A lei antiterror e os preparativos para a 3a guerra mundial
Pressões internacionais compeliram governo e oposição a votar inusitadamente, em regime de urgência, uma lei antiterrorismo. Nesse contexto, podemos compreender a urgência disparatada da pauta em um país onde não há terrorismo, e a intensidade das penas, despropositadas se comparadas às usuais no Brasil. O foco da lei são as manifestações populares, as razões da preocupação internacional serão esclarecidas a seguir.
O foco da lei antiterror são as manifestações populares, especialmente na versão aprovada no senado, baseada na subjetividade de:
“atentar contra pessoa, mediante (...) grave ameaça, motivado por extremismo político”
cuja expressão “extremismo político” costuma ser interpretada como “opinião contrária à minha”.
Preocupante também a generalidade do art. 5o “incitar o terrorismo”, que ameaça a liberdade de expressão na internet.
A lei se refere aos crimes contra o patrimônio, já abarcados por outras leis, mas inova quanto à possibilidade de aplicação em mobilizações populares, sujeitando-os a penas descomunais.
Leis análogas foram recentemente impingidas a outros países dependentes, como o Chile, logo o serão a outros.
Tais leis serão usadas para conter as sublevações posteriores ao colapso econômico subsequente à derrubada do dólar e à derrocada do ocidente, e impedir que as populações se organizem contra uma nova ordem mundial muito mais cruel e injusta que a atual.
Encontra-se em curso a confecção de um estado policial global, leis antiterror estarão em seu pilar central.
Os preparativos para a 3a guerra também pressupõem o controle das populações impedindo-as de se organizar contra um conflito insano que causará BILHÕES de mortes, e sofrimento maior do que qualquer outro que a humanidade já tenha passado além de consequências ambientais irreversíveis. As populações do mundo inteiro temos que nos antecipar e mobilizar contra uma guerra desatinada à qual seremos incitados, e que só nos trará males e desesperança.
Os donos do mundo planejam atiçar o ódio nas populações e jogá-las, umas contra outras. Farão isso porque perderam o poder que possuíram desde que nasceram, e dos quais não abrirão mão, como crianças mimadas.
A China já se tornou a maior potência econômica do planeta e continua crescendo em ritmo galopante, apesar das mentiras frequentes relativas à questão (confira ambas as informações). A China é o maior comprador de produtos brasileiros, o que torna sua influência imensa por aqui. Logo o peso dessa economia crescente se imporá sobre todo o planeta.
Para se contrapor a isso, apesar de uma economia decadente e à beira do colapso, os EUA possuem o maior poderio bélico mundial, talvez maior que o de todas as outras nações somadas. Em vista do crescimento chinês pujante, os EUA têm fechado o cerco em torno de China e Rússia, plantando um fortíssimo anel de bases militares em torno desses dois países.
Na tentativa de reforçar suas defesas ante o avanço do cerco americano os chineses construíram ilhas artificiais no Mar da China, locais sujeitos a constantes provocações americanas; provável pavio para a iruupção de um conflito bélico nuclear amplamente destrutivo, sem precedentes.
Um ataque americano a China e Rússia tende a ocorrer de surpresa, de modo a destruir o inimigo previamente, na tentativa de minimizar retaliações e impedir mobilizações populares no mundo inteiro, contrárias a tal insânia.
O colapso iminente do dólar e a derrocada do ocidente subsequente a isso, de qualquer modo, gerarão tensões populares gigantescas e sublevações internas por todo o planeta, hostilizadas por estados policiais autoritários encarregados da confecção de um mundo mais cruel e desigual.
É nesse contexto internacional do preparativo para a guerra, sofrimentos, apreensão e crueldade que podemos compreender a urgência de uma lei antiterror desnecessária em um país livre de terrorismo, e a ameaça à liberdade de expressão que ela também acena.
Penso que, em vez de nos prepararmos para uma guerra tão absurda deveríamos nos mobilizar para a conscientização de sua iminência, de seus perigos, e de sua insanidade. Também devemos repudiar com veemência uma lei autoritária que tem por objetivo cercear as mobilizações populares e impedir a liberdade de expressão.
A lei antiterror é um planejamento para tudo isso; atentemos e desmascaremos os preparativos para a grande guerra.