CÃES DE CAÇA OU CÃES DE ESTIMAÇÃO?
Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia, e agora o Brasil. Todos países com governo orientados por programas de esquerda. Cuba parou no tempo. Quem vai hoje áquela ilha paradisíaca tem a impressão saiu de uma máquina do tempo, de volta para um passado, desembarcando nos anos sessenta. Estão tentando reverter isso agora, mas a boca ficou tão torta pelo uso do cachimbo que vai levar décadas para desentortar. Na Venezuela, um dos mais promissores países da América Latina, o chavismo bolivariano plantou um clima de miséria econômica e atraso político que os nossos simpáticos vizinhos vão levar anos para recuperar. Na Argentina, então nem se fala. Essa, que já foi uma nação que podia ser contada entre as de primeiro mundo, hoje amarga um retrocesso econômico e político que causa vergonha aos nossos orgulhosos irmãos portenhos.
Tudo isso tem uma razão muito simples. Não é um estado que cria uma nação, mas sim uma nação que precisa criar um estado. Isso quer dizer que quanto mais o estado se envolve na vida do cidadão para regular a sua vida mais ele precisa aumentar os seus tentáculos para dar conta de tanta intervenção. E estado paquidérmico, seja de esquerda ou de direita, sempre leva á estagnação. Porque a sua manutenção acaba consumindo a maior parte dos recursos da nação.
Os estados orientados por políticas esquerdistas são, por natureza, assistencialistas. Ao praticar o assistencialismo acabam mitigando o espírito natural de iniciativa que as pessoas deveriam ter para ganhar suas próprias vidas. É como na fábula de Esopo. Um homem tinha dois cães. A um deles treinou para cão de caça. Ao outro treinou para ficar em casa como animal de estimação. Quando o homem voltava para casa com o produto da caça, sempre tinha que dar um bom pedaço dela para o cão de estimação. Um dia o cão de caça se irritou com isso e disse para o cão de estimação: “eu arrisco a minha vida para trazer comida para casa e você só fica aí, de papo para o ar, consumindo. Você é um vagabundo que não presta para nada.” O cão de estimação respondeu: “ A culpa não é minha. Vá reclamar com o nosso dono. Foi ele que, ao invés de me treinar para trabalhar, me ensinou a ser alimentado com o trabalho dos outros”.
Exageros á parte, é isso mesmo que os regimes de esquerda fazem. Incentivam a distribuição sem colocar a mesma ênfase na produção. Distribuem o resultado do trabalho alheio para angariar correligionários e garantir votos para se manter no poder. Quando o produto começa a escassear, por que acabam fazendo mais consumidores do que produtores, então começa o clima de corrupção. O distributivismo irresponsável acaba e aparece o mercantilismo puro e simples do que ainda resta. Tudo é entregue a quem pode pagar mais. É que está acontecendo na Venezuela e o que começa a acontecer no Brasil. No país vizinho já não há mais produtos nos supermercados. A economia está desarranjada e o governo foi tomado por uma ditadura sanguinária e opressiva. Os salvadores do povo pobre e oprimido se transformaram nos seus algozes. Essa é justamente a última fase desse tipo de crise. Sempre aparece um “Messias” para salvar o país e por conta da sua ideia de salvação acaba jogando-o num período de trevas. Os venezuelanos que o digam. Nós também já vimos esse filme. Os argentinos idem.
Por aqui já está se falando em cortar pela metade as Bolsas-Família. Depois virão os cortes no Mais-Médicos, no Minha Casa, Minha Vida e que tais. Enquanto isso, os dignatários do poder estarão mercadejando os estoques na tentativa de salvar a sua parte. Muitos já estão fazendo isso. A própria presidenta já entrou nesse esquema. Deus queira que as nossas instituições sejam fortes o suficiente para aguentar a tsunami que vem por aí.
Meu avô, um português que ganhava a vida vendendo frutas na feira, ao ver que eu contemplava o êxtase dele ao contar o dinheiro que ganhara naquele dia, me disse: “sabe, filho, o que existe de melhor no dinheiro? Não é o prazer que ele compra, mas a satisfação que nos dá em ganhá-lo.” Eu acrescento. Com o suor do próprio rosto e não com o suor do rosto dos outros, como fazem os nossos políticos, que além de ficar distribuindo o que eles não ganharam, ainda guardam a melhor parte para eles próprios.
Esopo nos mostra que quem treina um cão para caçar e outro só para comer está mesmo é querendo arrumar uma baita confusão. Seria bom que aprendessemos de vez essa lição.
Cuba, Venezuela, Argentina, Bolívia, e agora o Brasil. Todos países com governo orientados por programas de esquerda. Cuba parou no tempo. Quem vai hoje áquela ilha paradisíaca tem a impressão saiu de uma máquina do tempo, de volta para um passado, desembarcando nos anos sessenta. Estão tentando reverter isso agora, mas a boca ficou tão torta pelo uso do cachimbo que vai levar décadas para desentortar. Na Venezuela, um dos mais promissores países da América Latina, o chavismo bolivariano plantou um clima de miséria econômica e atraso político que os nossos simpáticos vizinhos vão levar anos para recuperar. Na Argentina, então nem se fala. Essa, que já foi uma nação que podia ser contada entre as de primeiro mundo, hoje amarga um retrocesso econômico e político que causa vergonha aos nossos orgulhosos irmãos portenhos.
Tudo isso tem uma razão muito simples. Não é um estado que cria uma nação, mas sim uma nação que precisa criar um estado. Isso quer dizer que quanto mais o estado se envolve na vida do cidadão para regular a sua vida mais ele precisa aumentar os seus tentáculos para dar conta de tanta intervenção. E estado paquidérmico, seja de esquerda ou de direita, sempre leva á estagnação. Porque a sua manutenção acaba consumindo a maior parte dos recursos da nação.
Os estados orientados por políticas esquerdistas são, por natureza, assistencialistas. Ao praticar o assistencialismo acabam mitigando o espírito natural de iniciativa que as pessoas deveriam ter para ganhar suas próprias vidas. É como na fábula de Esopo. Um homem tinha dois cães. A um deles treinou para cão de caça. Ao outro treinou para ficar em casa como animal de estimação. Quando o homem voltava para casa com o produto da caça, sempre tinha que dar um bom pedaço dela para o cão de estimação. Um dia o cão de caça se irritou com isso e disse para o cão de estimação: “eu arrisco a minha vida para trazer comida para casa e você só fica aí, de papo para o ar, consumindo. Você é um vagabundo que não presta para nada.” O cão de estimação respondeu: “ A culpa não é minha. Vá reclamar com o nosso dono. Foi ele que, ao invés de me treinar para trabalhar, me ensinou a ser alimentado com o trabalho dos outros”.
Exageros á parte, é isso mesmo que os regimes de esquerda fazem. Incentivam a distribuição sem colocar a mesma ênfase na produção. Distribuem o resultado do trabalho alheio para angariar correligionários e garantir votos para se manter no poder. Quando o produto começa a escassear, por que acabam fazendo mais consumidores do que produtores, então começa o clima de corrupção. O distributivismo irresponsável acaba e aparece o mercantilismo puro e simples do que ainda resta. Tudo é entregue a quem pode pagar mais. É que está acontecendo na Venezuela e o que começa a acontecer no Brasil. No país vizinho já não há mais produtos nos supermercados. A economia está desarranjada e o governo foi tomado por uma ditadura sanguinária e opressiva. Os salvadores do povo pobre e oprimido se transformaram nos seus algozes. Essa é justamente a última fase desse tipo de crise. Sempre aparece um “Messias” para salvar o país e por conta da sua ideia de salvação acaba jogando-o num período de trevas. Os venezuelanos que o digam. Nós também já vimos esse filme. Os argentinos idem.
Por aqui já está se falando em cortar pela metade as Bolsas-Família. Depois virão os cortes no Mais-Médicos, no Minha Casa, Minha Vida e que tais. Enquanto isso, os dignatários do poder estarão mercadejando os estoques na tentativa de salvar a sua parte. Muitos já estão fazendo isso. A própria presidenta já entrou nesse esquema. Deus queira que as nossas instituições sejam fortes o suficiente para aguentar a tsunami que vem por aí.
Meu avô, um português que ganhava a vida vendendo frutas na feira, ao ver que eu contemplava o êxtase dele ao contar o dinheiro que ganhara naquele dia, me disse: “sabe, filho, o que existe de melhor no dinheiro? Não é o prazer que ele compra, mas a satisfação que nos dá em ganhá-lo.” Eu acrescento. Com o suor do próprio rosto e não com o suor do rosto dos outros, como fazem os nossos políticos, que além de ficar distribuindo o que eles não ganharam, ainda guardam a melhor parte para eles próprios.
Esopo nos mostra que quem treina um cão para caçar e outro só para comer está mesmo é querendo arrumar uma baita confusão. Seria bom que aprendessemos de vez essa lição.