UMA BREVE HISTÓRIA DA RIQUEZA ou ELOGIO DO CAPITALISMO
A auto-referencialidade dos esquerdistas é notória. De fato, não conseguem enxergar absolutamente nada além de suas próprias crenças. Não se esforçam para estudar seriamente o “outro lado”, a fim de pelo menos tentar elaborar críticas minimamente consistentes e plausíveis. Baseiam-se, apenas e tão-somente, em chavões, lugares-comuns e pré-conceitos levianos. Isto lhes basta para abominar tudo o que venha da Direita, mesmo que não compreendam nada daquilo que estão abominando.
Ao defenderem, por exemplo, o Socialismo em detrimento do Capitalismo, acusam este último de ser o responsável pela miséria que há no mundo. Ou seja, na mente insana de um esquerdista, antes do advento daquilo que hoje conhecemos como “Capitalismo”, a pobreza simplesmente não existia. Ela teria sido o resultado do Liberalismo Econômico, surgido no contexto da Revolução Industrial, em meados do séc. XVIII.
De acordo, portanto, com essa bela “teoria”, antes do referido período histórico tudo era fartura e bonança no mundo. Na Idade Média todos eram ricos e saudáveis, tinham o que comer e vestir e onde morar. Na Idade Antiga, idem. Mesmo na Pré-História, a riqueza sempre esteve presente: estava lá, prontinha para ser “colhida”, por quem quisesse, diretamente da natureza. Mas aí veio o burguês, o capitalista malvado ancorado nos ensinamentos de Adam Smith, e quis a riqueza só para si.
A imbecilidade dessa linha de raciocínio é tão evidente quanto o oco da cabeça de quem a defende. A riqueza não existe pronta na natureza: ela precisa ser criada. O estado natural do homem, desde tempos imemoriais, sempre foi o de pobreza e penúria. O que o Capitalismo fez foi justamente catalisar o processo de criação/geração de riqueza, conseguindo com isso tirar da pobreza um número cada vez maior de seres humanos. De fato, em todos os países onde o Capitalismo tenha sido realmente defendido e estimulado, observou-se uma constante melhora nos padrões de vida da população, ao mesmo tempo em que a pobreza ia paulatinamente diminuindo. E isto, longe de ser uma mera argumentação minha, pode ser comprovado de modo objetivo, com dados e estatísticas. Uma prova cabal, nesse sentido, é a comparação dos países com base nos índices de Liberdade Econômica e Desenvolvimento Humano: invariavelmente, uma coisa (Liberdade Econômica) puxa a outra (IDH).
O problema é fazer um esquerdista acreditar nisso.