Gravidez ectópica
O Brasil, apesar de Cabral, é uma nau à deriva desde as grandes navegações.
Os nossos navegadores do planalto, porto seguro em que ancoram as grandes e pequenas embarcações após a travessia das tormentas, ainda procuram o caminho para as Índias: pelo mar, pela terra, pelo ar e por outras vias nunca antes navegadas.
O Brasil, apesar de Einstein, é de uma relatividade absoluta, desde a descoberta do petróleo.
Os nossos cientistas do planalto acharam fontes alternativas de energia e riqueza, se não na velocidade da luz, pelo menos na dos jatos.
O Brasil, apesar de Marx, é de um socialismo moreno e de um capitalismo despótico.
Os nossos sociólogos, economistas e cientistas políticos do planalto contestam, de modo peremptório, qualquer teoria econômica que possa ser aplicada pelas donas de casa, e qualquer filosofia que não leve em conta melhorias nas suas respectivas qualidades de vida.
O Brasil, apesar de Bilac, aprendeu a ouvir estrelas, mas não consegue entender porque oscilam.
Os nossos astrólogos do planalto teimam em fazer previsões lunáticas com base na posição do Cruzeiro do Sul e das três Marias (da Guia, das Dores e do Amparo).
O Brasil, apesar do Uncle Sam, ainda tem sua moeda, seu hino e sua bandeira.
Os nossos patriotas do planalto poupam em dólar, dormem em berço esplêndido e defecam, ora verde, ora amarelo, na dependência do câmbio do dólar e da valorização do ouro.
O Brasil, apesar do brasileiro, ainda tem o carnaval, o futebol, a mulata, a loira gelada, a caipirinha e o voto obrigatório.
Os nossos inquilinos do planalto não pagam o aluguel desde a primeira eleição.
O Brasil, apesar de Niemeyer, bem que poderia ter parido Brasília numa manjedoura.
O Brasil, apesar de Cabral, é uma nau à deriva desde as grandes navegações.
Os nossos navegadores do planalto, porto seguro em que ancoram as grandes e pequenas embarcações após a travessia das tormentas, ainda procuram o caminho para as Índias: pelo mar, pela terra, pelo ar e por outras vias nunca antes navegadas.
O Brasil, apesar de Einstein, é de uma relatividade absoluta, desde a descoberta do petróleo.
Os nossos cientistas do planalto acharam fontes alternativas de energia e riqueza, se não na velocidade da luz, pelo menos na dos jatos.
O Brasil, apesar de Marx, é de um socialismo moreno e de um capitalismo despótico.
Os nossos sociólogos, economistas e cientistas políticos do planalto contestam, de modo peremptório, qualquer teoria econômica que possa ser aplicada pelas donas de casa, e qualquer filosofia que não leve em conta melhorias nas suas respectivas qualidades de vida.
O Brasil, apesar de Bilac, aprendeu a ouvir estrelas, mas não consegue entender porque oscilam.
Os nossos astrólogos do planalto teimam em fazer previsões lunáticas com base na posição do Cruzeiro do Sul e das três Marias (da Guia, das Dores e do Amparo).
O Brasil, apesar do Uncle Sam, ainda tem sua moeda, seu hino e sua bandeira.
Os nossos patriotas do planalto poupam em dólar, dormem em berço esplêndido e defecam, ora verde, ora amarelo, na dependência do câmbio do dólar e da valorização do ouro.
O Brasil, apesar do brasileiro, ainda tem o carnaval, o futebol, a mulata, a loira gelada, a caipirinha e o voto obrigatório.
Os nossos inquilinos do planalto não pagam o aluguel desde a primeira eleição.
O Brasil, apesar de Niemeyer, bem que poderia ter parido Brasília numa manjedoura.