POR FAVOR, SENHORES DA FIESP, NÃO SOMOS PATOS!...
HOJE, 21/09/2015, A FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) lançou a campanha “DIGA NÃO AOS IMPOSTOS” ou "NÃO VAMOS PAGAR O PATO".
Atenção! O “NÃO” se refere a qualquer tipo de imposto, não só à CPMF, de acordo com as normas da campanha.
O mascote dessa campanha é um PATO amarelo. Um PATO!?....
Os que aplaudem a campanha assinam uma lista – via redes sociais – que, neste momento (20H40), já colheu nada menos que 35 mil assinaturas. Ufa!
Há risco?
O pior é que há. Lamentavelmente há.
Conseguirão, com certeza, o apoio dos milhões de brasileiros, que agora repudiam o retorno da CPMF.
Vale o repúdio, nada contra, mas analisemos:
CPMF: alíquota de 0,2% = fator 0,002.
Isto equivale dizer que a CPMF proposta, ora repudiada, seria de R$ 0,20 (vinte centavos) para cada R$ 100,00 (cem reais) movimentados.
Claro que essa ninharia jamais afetaria o bolso dos milionários que encabeçam o movimento.
O risco é que a FIESP pede um “NÃO” para todo e qualquer imposto, barrando-se, em consequência, eventuais tentativas de apresentação de outros projetos nesse sentido junto ao Congresso Nacional.
Com esse movimento, a casa-grande pede - como sempre se viu na história - o respaldo do pessoal das senzalas.
Todo o Brasil dizendo um “NÃO” nos termos propostos pelos cem mais ricos empresários do País, hoje reunidos na FIESP, evidentemente, estará também avalizando um “NÃO” ao projeto de IMPOSTO SOBRE AS GRANDES FORTUNAS. Este, sim, com alíquota muitas vezes maior que a CPMF, há muitos anos dormindo nas gavetas do Congresso Nacional.
Esta é a intenção:
DIZER “NÃO” A UM IMPOSTO DIMINUTO E TEMPORÁRIO, CONFORME OS TERMOS DO MOVIMENTO, SIGNIFICA DIZER “NÃO” DEFINITIVAMENTE AOS IMPOSTOS QUE OS MAIS RICOS DE HÁ MUITO DEVERIAM PAGAR.
Se os ricos não pagam imposto sobre suas fortunas, a classe média é que paga o PATO.
A casa-grande sempre tratou o pessoal das senzalas como PATO.
É o que realmente somos: PATOS. Grasnemos.
HOJE, 21/09/2015, A FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) lançou a campanha “DIGA NÃO AOS IMPOSTOS” ou "NÃO VAMOS PAGAR O PATO".
Atenção! O “NÃO” se refere a qualquer tipo de imposto, não só à CPMF, de acordo com as normas da campanha.
O mascote dessa campanha é um PATO amarelo. Um PATO!?....
Os que aplaudem a campanha assinam uma lista – via redes sociais – que, neste momento (20H40), já colheu nada menos que 35 mil assinaturas. Ufa!
Há risco?
O pior é que há. Lamentavelmente há.
Conseguirão, com certeza, o apoio dos milhões de brasileiros, que agora repudiam o retorno da CPMF.
Vale o repúdio, nada contra, mas analisemos:
CPMF: alíquota de 0,2% = fator 0,002.
Isto equivale dizer que a CPMF proposta, ora repudiada, seria de R$ 0,20 (vinte centavos) para cada R$ 100,00 (cem reais) movimentados.
Claro que essa ninharia jamais afetaria o bolso dos milionários que encabeçam o movimento.
O risco é que a FIESP pede um “NÃO” para todo e qualquer imposto, barrando-se, em consequência, eventuais tentativas de apresentação de outros projetos nesse sentido junto ao Congresso Nacional.
Com esse movimento, a casa-grande pede - como sempre se viu na história - o respaldo do pessoal das senzalas.
Todo o Brasil dizendo um “NÃO” nos termos propostos pelos cem mais ricos empresários do País, hoje reunidos na FIESP, evidentemente, estará também avalizando um “NÃO” ao projeto de IMPOSTO SOBRE AS GRANDES FORTUNAS. Este, sim, com alíquota muitas vezes maior que a CPMF, há muitos anos dormindo nas gavetas do Congresso Nacional.
Esta é a intenção:
DIZER “NÃO” A UM IMPOSTO DIMINUTO E TEMPORÁRIO, CONFORME OS TERMOS DO MOVIMENTO, SIGNIFICA DIZER “NÃO” DEFINITIVAMENTE AOS IMPOSTOS QUE OS MAIS RICOS DE HÁ MUITO DEVERIAM PAGAR.
Se os ricos não pagam imposto sobre suas fortunas, a classe média é que paga o PATO.
A casa-grande sempre tratou o pessoal das senzalas como PATO.
É o que realmente somos: PATOS. Grasnemos.