ARTIGO – Gastança desenfreada – 11.09.2015
ARTIGO – Gastança desenfreada – 11.09.2015
A crise no Brasil, ao que parece, não toca, sequer a sensibilidade dos nossos políticos, que só enxergam em economizar dinheiro com a retirada de benefícios à pobreza e aos trabalhadores, quer em salários, seja em educação, saúde e segurança, por exemplo. Na hora de cortar deles mesmos aí a coisa pega, sempre arranjam uma desculpa aqui outra acolá e assim vão gastando o dinheiro do povo de maneira irresponsável.
Vejamos o que agora ocorreu no nosso Senado, cujo comandante é atualmente um dos políticos que mais influência tem no governo da presidente Dilma, isso quando se sabe que ele está embutido nas denúncias desse famigerado e mafioso esquema de propina envolvendo a Petrobras. Acaba de renovar o contrato de locação, sem concorrência pública, para substituição dos veículos à disposição dos senadores (82 automóveis, eis que ele tem direito a dois), cujas despesas se aproximam dos R$ 2,5 milhões de reais. O antigo Renault Fluence está sendo trocado pelos Nissan Sentra zero quilômetro. O contrato com a empresa especializada LM foi reajustado em 6,5%.
Ora, em momentos de crise catastrófica não seria mais interessante e econômico para os cofres públicos que essa regalia fosse suspensa até que o país pudesse respirar novos rumos! Será que com os salários e demais vantagens que esses políticos privilegiados recebem não teriam condições de terem carros próprios? Imagine-se o que não gasta a Câmara Federal com 513 deputados nesse particular. Num país decente essas despesas seriam eliminadas de pronto, sem mais conversas.
Outra despesa desinteressante para a nossa combalida nação é a que a Câmara Federal faz quase diariamente, quando convoca sucessivas reuniões extraordinárias, por vezes de hora em hora, de sorte que várias sessões varam a madrugada, procedimento altamente nocivo aos cofres públicos, porquanto pelo que se noticiam elas custam na base de R$ 1 milhão cada uma, perfeitamente dispensável se a Casa funcionasse normalmente de segunda à sexta-feira em todas as semanas. Mas o que vemos é quase nenhuma atividade na segunda e encerramento praticamente na quinta-feira, quando as reuniões vão até por volta das 15.00 horas, a fim de liberar os senhores deputados para viagens aos seus redutos eleitorais, deslocamentos que também são onerosos para o país.
Então vem esse ministro da fazenda, com a cara mais deslavada do mundo, dizer na televisão que o nosso povo é “míope” e que um pequeno aumento de impostos, desde que seja para recuperar o Brasil, deveria ser aceito por todos, quando quem não enxerga é ele próprio os desmandos que ocorrem na gastança pública, tanto que no orçamento previsto para o próximo ano já ficou estipulado um estrondoso déficit de R$ 30,5 bilhões de reais.
Claro que até os brasileiros poderiam engolir essa maneira fácil de arrecadar dinheiro, isso se soubessem da correta aplicação em programas de real interesse para a população, notadamente aquela mais necessitada. Agora, aumentar a carga tributária para cobrir rombos feitos pelo governo, descaradamente, como perdoar dívidas de países pobres; fazer festança e bancar despesas com inaugurações de obras sem nenhuma repercussão na vida brasileira; construir arenas a preços superfaturados para a triste Copa do Mundo que patrocinamos, de triste lembrança; desviar verbas da educação, da saúde e da segurança para finalidades outras, muitas vezes não republicanas, etc., além de deixar o país completamente desgovernado, patrocinando escândalos e mais escândalos ao longo dos últimos doze anos, isso é inconcebível. Além do mais, o descontrole da inflação, a estupenda taxa de juros pagas pelo governo (14,25% na taxa SELIC), e o lucro cada vez maior dos bancos francamente nos deixam desanimados. Enquanto não houver uma limitação aos bancos de cobrar taxas menores nos seus empréstimos, seja ao público ou a pessoas jurídicas, que são extorsivas, a economia brasileira não vai parar de regredir, pois o setor que mais está ganhando, como sempre, é o bancário.
O rebaixamento da nota de crédito do país, ocorrido nesta semana, já era plenamente esperado, e muita gente até desconfia de que a viagem do ministro para o exterior pode ter sido feita também para negociar essa redução, a fim de forçar os brasileiros a aceitar, calados, a implantação de novas alíquotas de impostos, procedimento que não quero acreditar, porém em um governo sem credibilidade tudo é possível, principalmente porque não existe transparência alguma em qualquer setor da vida nacional.
Vejamos o que agora ocorreu no nosso Senado, cujo comandante é atualmente um dos políticos que mais influência tem no governo da presidente Dilma, isso quando se sabe que ele está embutido nas denúncias desse famigerado e mafioso esquema de propina envolvendo a Petrobras. Acaba de renovar o contrato de locação, sem concorrência pública, para substituição dos veículos à disposição dos senadores (82 automóveis, eis que ele tem direito a dois), cujas despesas se aproximam dos R$ 2,5 milhões de reais. O antigo Renault Fluence está sendo trocado pelos Nissan Sentra zero quilômetro. O contrato com a empresa especializada LM foi reajustado em 6,5%.
Ora, em momentos de crise catastrófica não seria mais interessante e econômico para os cofres públicos que essa regalia fosse suspensa até que o país pudesse respirar novos rumos! Será que com os salários e demais vantagens que esses políticos privilegiados recebem não teriam condições de terem carros próprios? Imagine-se o que não gasta a Câmara Federal com 513 deputados nesse particular. Num país decente essas despesas seriam eliminadas de pronto, sem mais conversas.
Outra despesa desinteressante para a nossa combalida nação é a que a Câmara Federal faz quase diariamente, quando convoca sucessivas reuniões extraordinárias, por vezes de hora em hora, de sorte que várias sessões varam a madrugada, procedimento altamente nocivo aos cofres públicos, porquanto pelo que se noticiam elas custam na base de R$ 1 milhão cada uma, perfeitamente dispensável se a Casa funcionasse normalmente de segunda à sexta-feira em todas as semanas. Mas o que vemos é quase nenhuma atividade na segunda e encerramento praticamente na quinta-feira, quando as reuniões vão até por volta das 15.00 horas, a fim de liberar os senhores deputados para viagens aos seus redutos eleitorais, deslocamentos que também são onerosos para o país.
Então vem esse ministro da fazenda, com a cara mais deslavada do mundo, dizer na televisão que o nosso povo é “míope” e que um pequeno aumento de impostos, desde que seja para recuperar o Brasil, deveria ser aceito por todos, quando quem não enxerga é ele próprio os desmandos que ocorrem na gastança pública, tanto que no orçamento previsto para o próximo ano já ficou estipulado um estrondoso déficit de R$ 30,5 bilhões de reais.
Claro que até os brasileiros poderiam engolir essa maneira fácil de arrecadar dinheiro, isso se soubessem da correta aplicação em programas de real interesse para a população, notadamente aquela mais necessitada. Agora, aumentar a carga tributária para cobrir rombos feitos pelo governo, descaradamente, como perdoar dívidas de países pobres; fazer festança e bancar despesas com inaugurações de obras sem nenhuma repercussão na vida brasileira; construir arenas a preços superfaturados para a triste Copa do Mundo que patrocinamos, de triste lembrança; desviar verbas da educação, da saúde e da segurança para finalidades outras, muitas vezes não republicanas, etc., além de deixar o país completamente desgovernado, patrocinando escândalos e mais escândalos ao longo dos últimos doze anos, isso é inconcebível. Além do mais, o descontrole da inflação, a estupenda taxa de juros pagas pelo governo (14,25% na taxa SELIC), e o lucro cada vez maior dos bancos francamente nos deixam desanimados. Enquanto não houver uma limitação aos bancos de cobrar taxas menores nos seus empréstimos, seja ao público ou a pessoas jurídicas, que são extorsivas, a economia brasileira não vai parar de regredir, pois o setor que mais está ganhando, como sempre, é o bancário.
O rebaixamento da nota de crédito do país, ocorrido nesta semana, já era plenamente esperado, e muita gente até desconfia de que a viagem do ministro para o exterior pode ter sido feita também para negociar essa redução, a fim de forçar os brasileiros a aceitar, calados, a implantação de novas alíquotas de impostos, procedimento que não quero acreditar, porém em um governo sem credibilidade tudo é possível, principalmente porque não existe transparência alguma em qualquer setor da vida nacional.
Ansilgus.
Fonta da foto: GOOGLE