A via Crucis de um povo
A via crucis de um povo
Afronta, amedronta e estarrece qualquer cidadão brasileiro com um mínimo de senso crítico, a situação política-institucional do Brasil. Não bastasse a crise econômica mundial que o Lula disse que era uma marolinha, surge a crise política (interna) onde alguns personagens políticos de relevância no cenário político nacional, inclusive no comando político do país (sen. Renan Calheiros – Presidente do Senado e dep. Eduardo Cunha – Presidente da Câmara dos Deputados) entre outros que tratam de se defender detratando o Procurador Geral da República, pensando que ter “aquilo roxo” tem alguma relevância no conceito de cidadão, esquecendo que ter “aquilo roxo” não é privilégio de político. Afora este comentário, cumpre-nos ressaltar a vergonha que sentimos em sermos representados por cidadãos sem escrúpulos e sem condições morais para nos representar e/ou nos dirigir. Se bem que sentir esse tipo de vergonha, é privilégio de poucos brasileiros, haja vista que crescem de modo assustador no Brasil, os seguidores da Lei de Gerson – importa somente, tirar vantagem em tudo. Perplexo diante do que possa acontecer ao Brasil, o povo se divide em quatro alas, perfeitamente distintas: uma ala que aplaude as iniciativas do governo; outra, mais crítica, porém não menos conivente com o desmando nacional; uma terceira que torce pelo quanto pior melhor e uma última que mesmo crítica, mantém-se calada, aguardando o que possa acontecer, para só depois se posicionar.
Queiramos ou não, a crise instalada, não é só política, não é também somente econômica, é também e maior do que se imagina: uma crise moral e de competência. Basta que se analisem as idas e voltas dos governos Federal, Estadual e Municipal. Todos, independentes de partido político ao qual estejam vinculados, desprezam ou não levam em conta as competências técnicas ainda existentes no país. Estamos à beira do caos e aqueles que se mantêm calados e que provavelmente, saibam mais, também vão ter que pagar pela omissão. Para estes, um recado: “vocês são responsáveis por aquilo cativaram”