QUEM VIVER VERÁ

O Prefeito Luciano Leitoa foi eleito em um momento de fraqueza da cidade de Timon. Engana-se quem pensa que seu sucesso eleitoral foi devido a uma campanha milionária ou a um grupo forte e destemido que lhe acompanha. É uma comparação esdrúxula, mas dá conta do que quero dizer, mas comparo a eleição de 2012 a uma mulher recém separada do esposo que por motivos de raiva e vingança se entrega ao primeiro garotão que vê pela frente. Depois de tudo, o arrependimento. A mão na testa. Ela finge que nada aconteceu e esquece o garoto. Trazendo a comparação á aquela eleição, fica claro quem era o garoto e que a moça era Timon, com a diferença que no primeiro caso o rompimento é subseqüente ao arrependimento e neste último, diante de uma eleição legítima e constitucional, temos que agüentar o garotão por quatro anos. O garotão teve lábia, gritos de guerra, mas passado o clima de protesto (quanto à raiva e a vingança refiro-me aos últimos anos da gestão Waquim) têm-se uma cidade para governar. Em um momento de desespero Timon entregou-se para o primeiro que apareceu pela frente sem ao menos se perguntar quem era e se se perguntasse sua única credencial era ser filho de alguém. Para cada erro uma desculpa. Na maioria das vezes dirigida ao nosso Estado ou ao nosso País que com suas limitações financeiras estacionam parcerias vindouras para com os municípios e até buraco na rua é culpa da Dilma. Mas e o governo técnico? Esse é formado por Sec. de Infra-Estrutura que não é engenheiro, por Secretário de Saúde que não é médico e por Sec. de Agricultura que é vendedor de carro. Na verdade precisa-se de pessoas preparadas quem não é preparado e esse buraco acadêmico enxerga-se nas ruas e nas pessoas insatisfeitas com o Prefeito mais impopular de nossa história que nos mostra que o culpado disso fomos nós mesmos. Deputado Alexandre com suas fraquezas políticas, Prefeita Socorro com alguns amigos muitos debochados e nessas feridas eles colocaram o dedo. Mas agora passou. Falta apenas um ano para aquele que não gosta de cheiro de povo nem olhar de gente, como dizia Eduardo Campos, deixar de nos importunar e viver em seu castelo como ele sempre quis, sozinho. Fico triste apenas com aqueles amigos que estão lá e logo logo vão estar desamparados. A imagem do P1, como diz o grande pensador Dimas Cassimiro, tá tão chamuscada que até mesmo um bom candidato a vereador quando sair na fotinha ao lado do Prefeitão corre um sério risco de perder sua eleição. Daqui, diante do meu notebook, já ouço a festa da vitória. Meu amigo Ramalho fazendo muita zuada, improvisando um caixão com o Jubileu dentro simbolizando o sepultamento político de Luciano, o Morcego amargurado, Chico Leitoa iludindo seu grupo com estorinhas de nova eleição e Timon tendo seu destino guiado por uma pessoa que há dez anos ninguém acreditava nela. Quem viver verá.

AUTOR DESCONHECIDO.

Dimas Cassimiro
Enviado por Dimas Cassimiro em 19/08/2015
Reeditado em 19/08/2015
Código do texto: T5351743
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