ARTIGO – A renúncia de Dilma – 18.08.2015
ARTIGO – A renúncia de Dilma – 18.08.2015
Existem dezenas de assuntos atualmente no país para servir de mote a todo tipo de crítica e comentários diversos.
De minha parte, em face da insignificância com que componho, fato comprovado pela ausência de leitores, teria vária e diversificada pauta no particular, relativamente às crises socio-econômica-financeira-moral e política, que prefiro não falar, até porque pelo que já entendi a grande maioria do povo que percorre o Recanto das Letras também é altamente alienada.
Todavia, vou apenas tocar num assunto público e notório: A presidente Dilma renunciou ao governo por algumas vezes, em especial quando, na semana passada o fez em favor do Doutor Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, que parece ser o primeiro a sucedê-la na hipótese de “impeachment” dela e do seu vice. Sim, esse cidadão do bem (?), que já renunciou à presidência do Senado há pouco tempo, a fim de não ser cassado, desde que assumiu o comando da república, elaborou uma relação de 28 medidas para resolver todas as crises, números esses que foram aumentando e já alcançam a marca de quarenta. São tópicos em que englobam todas as situações que o povo deseja vê-las em prática. Todavia, que me permitam os intransigentes defensores do governo, essa gama de propostas necessitaria de pelo menos dez anos para ser votada.
Tais propostas foram entregues do Ministro Levi, a fim de serem estudadas e, se possível, prosseguir com os estudos e apresentação de projetos para discussão no Congresso Nacional. A meu pensar, essas propostas estão fazendo o percurso inverso, porquanto deveriam sair da equipe econômica, uma vez que ao legislativo compete somente apreciar e votar, fazer as leis, que sempre devem ser boas e justas ao povo e não sacrificá-lo ainda mais.
A pergunta que não quer calar: Qual foi o acordo que fizeram para não apurar as denúncias contra o doutor Renan e o doutor Eduardo Cunha, bem assim na nova indicação do Procurador Geral da República, doutor Janot, esse que vem demonstrando ser um homem justo e que parece querer fincar seu nome na história nesses escândalos do governo, que não pode ter condicionantes de nenhum dos lados.
Eram essas as minhas palavras, mas antes gostaria de dizer que ao ver o governo ser representado pelo seus líderes na Câmara (José Guimarães, que me lembra qualquer coisa como “dolar na cueca”) e no Senado (José Pimentel, que sempre é contra os pobres trabalhadores), a fim de comentar sobre as manifestações populares do dia 16 do corrente, além do Ministro Edinho, cujo desempenho foi pífio, chego a uma simples conclusão: Adeus PT, adeus Lula e passe bem doutora Dilma.
Ansilgus