"MUTATIS MUTANDIS"
(Sócrates Di Lima)
Até dezembro de 2015, 250 mil desempregos só no Estado de São Paulo, ( só na industria)no Brasil, 1.5 milhão de desemprego no geral.
O que vemos, são empresas encerrando atividades em diversos seguimentos.
Em Birigui, capital do calçado infantil, 2.500 desempregos e fechamento de fabricas de calçados.
E a presidenta diz que está tudo normal, só se preocupa em dizer que o povo tem que aceitar o resultado das urnas e calar a boca.
Todos os dias a mídia tem como carro chefe da noticia, a corrupção, dezenas de presos na Lava Jato e milhões de reais roubados do erário e para fugir da cadeia, uma avalanche de delatores, uns acusando os outros e o dinheiro que precisa ser devolvido ou repatriado, ainda, em valores mínimos.
Nos últimos 13 anos, a corrupção cresceu assustadoramente e o que se vê é desfalques nas maiores empresas públicas e em quantidades absurdas.
Como aceitar o resultado das urnas se o governo Federal, o maior culpado pelas por esta crise, já que poderia ter fiscalizado mais, ter punido mais, ter posto gente descente e honesta no comando dessas empresas, ter demitido, exonerado e cortado na raiz o mal da corrupção, mas, não porque o próprio governo faz linha de frente. Quando os gastos da campanha para presidente vier a tona, o povo vai ter noção do tamanho da corrupção, e tudo isso, reflete no desemprego de hoje, na miséria da classe pobre, no caos da educação em qualquer nível, na saúde, o pobre morrendo nas macas, nas lotadas enfermarias, nos hospitais falindo, no transporte, na segurança cuja incidência do crime mostra um crescimento incontrolável, moradia deficiente e por ai afora.
E o que se observa, são os ignorantes que não se atem ao conhecimento da realidade atual do Brasil, fingindo-se de cego, surdo e mudo, até um ex presidente que nada soube, nada viu e, ainda, quer voltar ao governo para continuar nada sabendo, nada vendo e enriquecendo mais, ainda. E com certeza aquelas que os elegeram e que vivem também desse sofrimento, votará no individuo, pois, além de masoquista, é sado masoquista.
E o que fazer?
Ir ás ruas novamente?
Sim, esbravejar, gritar, impor as mudanças necessárias, mas, ordeiramente, sem violência, sem depredações, mas, consciente do "mutatis mutandis" que hoje é preciso, prioritariamente necessário.
Não temos que cruzar os braços, enraivecer, estressar por nada poder fazer individualmente, mas, um povo unido, vence, muda, faz a diferença, pois, estamos no Estado Democrático, de direitos e obrigações regulares sob o crivo do estrito dever legal.