O Poder da Imprensa
Mesmo quando tínhamos apenas dois partidos políticos, Arena e MDB, alguém já nos advertia: “temos três” e acrescentava que o terceiro era ainda o mais forte: A IMPRENSA. Para onde ela pender, pende todo o país. Mais adiante, com a volta das eleições, disseram que foi ela que elegeu um Presidente da República e a mesma que o derrubou.
Quando ela era restrita a jornais e revistas, abrangendo só aos leitores, que era a minoria, não tinha o poder de influência que vemos hoje, com a televisão. Esta é uma janela que se abre para todas as camadas sociais, em todas as regiões do país.
Qualquer assunto “bomba” repercute de imediato em todos os quadrantes e as reações sensacionalistas nem sempre são coerentes, muitas vezes influenciando muito mais as paixões emocionais do que o tirocínio da razão.
É tanto que juristas equilibrados, pautando-se apenas pelas normas do direito e da lei, dizem que “nem sempre o clamor das ruas deve ser seguido”. Ninguém pode esquecer a história da crucificação de Cristo, em que o povo gritava a favor de Barrabás.
Portanto, que a livre imprensa saiba divulgar os fatos sem desvirtuá-los, para que a opinião pública os acate sem os efeitos do sensacionalismo, alcançado a razão e não a emoção.