Ainda é muito cedo para dizer que Eduardo Cunha realmente recebeu os 5 milhões de dólares do “petrolão”, uma vez que a denúncia é recente e ainda não foi apresentada nenhuma prova. No entanto, ele já vem sendo acusado de ter enviado um e-mail para uma das empreiteiras, fazendo ameaças. Agora a ex-advogada de vários réus que fizeram delação premiada também o acusa indiretamente de ameaçá-la, o que a levou a abandonar a defesa dos réus e a profissão, temendo pelos seus familiares. Se não bastasse, o lobista e delator da Lava Jato Júlio Camargo repassou R$ 125.000,00 à igreja evangélica Assembleia de Deus em Campinas, igreja essa frequentando por nada menos que Eduardo Cunha. E para complicar ainda mais a sua situação, o doleiro Alberto Youssef o acusa de estar ameaçando seus familiares, na tentativa de intimidá-lo. Tudo até pode não passar de uma armação, mas a cada denúncia essa tese fica menos desacreditada. Ainda mais que a maioria dos usaram esse mesmo procedimento acabaram desmascarado. E a forma violenta com que reagiu as denúncias só se faz confirmar uma das frases dessa mesma denúncia, a de que ele é um homem agressivo. Quer agressividade maior do que a reação dele? Agora, amigo leitor, imagine um homem desse comandando o Brasil, caso Eduardo Cunha e o Congresso venha a caçar o mandato da Dilma embora isso seja pouco provável pois não há o menor sinal de envolvimento dela no “petrolão”. Se o país já está desse jeito, o quanto pior não poderia ficar? Bom, é melhor nem imaginar.
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