ARTIGO – A hora do basta – 11.07.2015
 
 
ARTIGO – A hora do basta – 11.07.2015
 
 
Na reunião de ontem (10.07), da CPI da câmara dos deputados, que investiga os problemas do petrolão, vi e ouvi um aloprado do PT mandar a lenha no estadista Fernando Henrique Cardoso e sua equipe, taxando-o de o maior ladrão que este país já teve, fato que me causou revolta, porquanto a tentativa pura e simples de tirar o foco dos problemas atuais para sujar o nome de uma pessoa do bem, que salvou a economia nacional com a introdução da nova moeda, o Real, quer-me parecer um jogo de desesperados. Aliás, desde a primeira eleição do Lula que eles desqualificam os mandatos do tucano. Tudo o que ocorre de ruim no Brasil é por eles debitado ao referido senhor.
            O PSDB somente se manifestou através do deputado por Brasília, o doutor Izalci, que repreendeu fortemente esse mal encarado parlamentar, que entre Cristo e Lula ficará de lado do segundo, com certeza. Aliás, essa é a regra geral do falido Partido dos Trabalhadores: Ou está comigo ou contra mim, ou oito ou oitenta. Todavia não é ele o único a bater forte e de maneira desrespeitosa no nosso ex-presidente, pois existe tal de Léo de Brito (suplente na comissão), que é das bandas do Acre (diz que é advogado, mas fala pessimamente), useiro e vezeiro na arte de confundir a opinião pública, mudando o foco da roubalheira, querendo substituí-lo pelo PSDB. Eles querem porque querem justificar todos os episódios que contaminaram o país dizendo: “Ora, se no governo anterior foi feita a mesma coisa por que só é crime quando se fala no nosso partido”, numa forma de querer dar licitude ao massacre que fizeram nos cofres da nossa petrolífera, que agora anda engatinhando para tentar se recuperar de tantas perdas. Gostei quando o deputado Izalci falou que o tal deputado lavasse sua boca antes de pronunciar o nome do FHC. Ponto para esse ativo parlamentar.
            Eu quero entender que não deve ter ficado de fora nenhum deputado do PT. Podem até não ter recebido dinheiro diretamente das mãos dos criminosos, todavia, deve ter ocorrido através da sigla, porquanto a dinheirama destinada a partidos políticos também foi expressiva, ajudando a campanha a ficar cada vez mais cara, inflacionada, pois dinheiro sujo gasta-se sem cerimônia.
            A meu pensar, a bancada do partido do Aécio, que também é muito maltratado pelos petistas, deveria se manifestar de maneira mais forte da tribuna do senado e da câmara, assim como em qualquer pronunciamento, pois a falta de reação na mesma hora e em sentido contrário vai levando o povo a acreditar em tresloucados políticos da base de sustentação do governo. Aliás, diga-se de passagem, quando da votação, no senado, quinta-feira passada (09.07), a respeito dos benefícios do salário mínimo serem estendidos aos aposentados, no momento em que o senador governista Cristóvam Buarque (que só tem conversa mole) apresentou uma emenda para obstruir a votação (se aprovada, o processo voltaria à câmara, de sorte mesmo a caducar, por falta de tempo), só quem se pronunciou contrário ao requerimento foi o brilhante senador de Campina Grande (PB), doutor Cássio Cunha Lima, filho do grande poeta e senador Ronaldo Cunha Lima, e neto do também político e tabelião Ivandro Cunha Lima, de grandes recordações, com o qual tive a honra de fazer amizade, através do grande doutor Rafael Carneiro Arnaud, que Deus os tenha.
            As ausências do Serra, do Aécio, do Aluísio, do Tasso e outros, a meu entender é uma prova de que eles estão desunidos, juntamente com o governador Alckmim, e poderão levar mais uma surra nas próximas eleições que se avizinham e nas presidenciais de 2018. Deus permita que eu esteja errado. Não me abasteço como verdadeiras das possibilidades desse país ser passado a limpo. Muito pelo contrário, esses processos todos vão terminar naquilo que todo mundo já sabe de antemão.
Meu abraço. Fico por aqui.
Ansilgus
 
ansilgus
Enviado por ansilgus em 11/07/2015
Reeditado em 11/07/2015
Código do texto: T5307222
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