ARTIGO – Política - Doações de campanha – 27.06.2015
 
 
ARTIGO – Política – Doações de campanha – 27.06.2015
 
 
Creio que não deveria ser permitida pela nossa lei nenhuma doação para campanhas políticas de quaisquer origens. Num país depravado como o nosso, em que o dinheiro compra tudo, até mesmo sentenças judiciais, segundo se ouve no dia a dia, fica bastante claro que os doadores vão querer benefícios mais do que dobrados quando os seus apadrinhados estiverem governando os nossos destinos.
            Esse negócio de dizer, tentando justificar, que os valores recebidos foram devidamente informados ao Tribunal Eleitoral não provam, de maneira alguma, que a doação foi normal. E com essa justificativa “furada” os beneficiários vão “enrolando” a justiça, que até parece ausente de um mundo tão real e deplorável como esse do Brasil. As doações podem até estar dentro da lei, isso quanto a valores, prazos, modalidade, etc. Todavia, se o numerário é obtido fraudulentamente, de roubalheira, em escândalos como os do mensalão e petrolão, quer nos parecer que no nosso código penal não existe enquadramento para que se considerem legais essas transações. Quem, de qualquer sorte, se beneficia com o produto do crime fica com a pecha de coautor, disso parece ninguém tem dúvidas.
            O que se observa no âmbito das apurações do lava-jato é que o funil está apertando para o lado do governo, e queira Deus que não sejam expostos, claramente, os nomes do Lula e da Dilma, porquanto seria uma grande derrocada para a democracia nacional. Para alguns críticos tais personagens já estão dentro da cena do crime, todavia não de agora, mas desde alguns anos. Fico com pena de não terem sido cumpridas as promessas mirabolantes do governo que, ao contrário, foi pegado num mundo de mentiras e de estelionato eleitoral. Isso seria motivo de “impeachment”, quer da titular como do vice-presidente, porquanto o acessório segue o principal, eis que não foi votado, mas sim eleito na votação destinada à presidente.
            Mas o que dizer se o Renan Calheiros ou o Cunha, presidentes do senado e da câmara, tiver de assumir o restante do mandato que apenas começou?! Sabe-se que os dois estão citados na denúncia como beneficiários do esquema de desvio de dinhero da PETROBRAS. Será uma desgraça a mais para o país. Entretanto, caso essa possibilidade não seja concretizada, ainda existe a de o presidente do STF – Supremo Tribunal Federal ser alçado ao cargo de mais alto mandatário do país. Em seu lugar eu convocaria eleições para noventa dias depois, entretanto sem poder se candidatar qualquer dos mencionados no esquema da roubalheira que assolou o país.
            Não aprecio “o quanto pior, melhor”. Sou um cidadão livre e desimpedido de dar minhas opiniões, e o faço no exercício de minha cidadania, tanto que aceito críticas de quem quer que seja. A minha família, tempos atrás, votou todinha em Lula, crente que estava que era o melhor para o nosso futuro, mas hoje está totalmente decepcionada, embora uma de minhas filhas, que perdeu seu emprego, juntamente com seu marido, logo no primeiro mandato do pernambucano de Garanhuns, ainda seja favorável a esses grandes heróis nacionais. Uma decepção! Graças a Deus, mas não se encaminhou para a prática criminosa que tomou conta do governo em todas as esferas de poder.
Fico por aqui, meu abraço.
Ansilgus.
 
ansilgus
Enviado por ansilgus em 27/06/2015
Reeditado em 04/07/2015
Código do texto: T5291985
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