BABILÔNIA É AQUI !

A BABILÔNIA É AQUI (NO PLANALTO)!

A semana, em que pese a menor intensidade do "Domingão Fora-Dilma II", foi quente como de resto as outras 15 (uma eternidade) do segundo mandato Roussef. Protagonizada pela prisão do tesoureiro (e que tesouro!) Vaccari, a semana foi marcada também pelos primeiros gestos do "Coringa" Temer no tabuleiro político, além do vôo de Aécio desde o eterno ninho tucano, leia-se muro, em direção ao flanco do impeachment da Presidente. Como se fosse pouco, ainda tivemos o anúncio da manobra da CGU, que "controlou" o anúncio das investigações na Petrobras na denúncia da holandesa SBM, com o claro intuito de evitar desgaste à candidatura do PT à reeleição.

Não bastasse isso, acrescente-se a dita "pedalada" flagrada pelo TCU - manobra de retenção dos repasses aos bancos de benefícios sociais vários - também com o objetivo de maquilar o déficit fiscal.

Gastando mais do que arrecadou, o governo estaria incorrendo em crime de responsabilidade fiscal em 2014.

Escapou do que viu, quando rasurou a LDO via congresso que à época controlava, para cair no que não viu já que a retenção se constitui em empréstimo compulsório, que também é crime e de responsabilidade fiscal, que ironia!

Parece até enredo das novelas brasileiras que aliás, com seus inocentes beijos homo-geriátricos, perdem feio para os horrores praticados pelo bando petista.

Ainda do front político, a presidente tenta interromper no oitavo mês, a gestação do ministro faltante do STF, resta saber se será aceito pelo Senado sob o comando do amotinado Renan que pode se insurgir contra o nome do declarado simpatizante dilmista, aplicando mais um golpe à surrada, nos dois sentidos, gestão petista.

Voltando um pouco à vida real, morreu o escritor uruguaio Eduardo Galeano que inspirou a esquerda nos anos 1970 com o proibido "As Veias Abertas da América Latina", para depois frustrar meio mundo ao sugerir a mudança de classificação da obra-prima: de jornalismo-denúncia para ficção. Eu li, e acreditei!

Pois é, neste Brasil surreal onde a vida não só imita como supera a arte, os vilões tem que ser improvisados nos papéis de heróis, afinal: só temos "artistas"... ou seriam "bandidos"?

Sei lá, mas como o assunto são artes, Temer deve preferir o papel de "coringa" ao de "mordomo de filme de terror", talvez pelo risco de ser o culpado no final. FORA A PIZZA !

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 19/04/2015
Reeditado em 19/04/2015
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