CPERS e CUT
CPERS e CUT
A muito tempo que venho conversando com professores e alinhavando ideias que embora venham a sofrer influências naturais da politica e de interesses pessoais e de grupo continuam vestindo o mesmo pensamento de que a CUT já não pode representar quem quer que seja a categoria e que vinha sendo um câncer para o CPERS.
As ações da CUT dentro do sindicato vinham sendo mais no sentido de atravancar , limitar sugar e de certa forma arrastar o CPERS para a ineficiência e desacreditar tanto o seu corpo diretivo como criar desunião do professorado .
São tempos delicados para a categoria onde comprovadamente a máquina administrativa do Estado e a insegurança do mercado e da política podem “apertar o cinto” ainda mais nas necessidades de uma categoria que a décadas vem sofrendo com a desvalorização em todos os sentidos.
È natural e salutar que aja discordâncias de ideias , tendências e vertentes políticas no decorrer das escolhas de ações para o favorecimento de direitos ao professorado , mas é sabido que as mesmas diferenças encontram o seu ponto de convergência na escolha da maioria em sua assembleias , mantendo a constitucionalidade de cada individuo.
A CUT em suas ações dentro do CPERS foram em sua totalidade negativas no sentido de serem amenas e por deixarem entender que estavam fazendo um papel de mediador dos interesses do Governo Federal , isto é , visando interesses contrários a maioria do professorado. A de se entender que a aproximação da CUT com a estrutura de poder (no caso da Dilma) a tempo eram conhecidas e de certa forma protegidas por um grupo que não pode ser considerados da categoria , por que afinal de contas qualquer professor sabe e sente no bolso as dificuldades que enfrentam, sem falar nas péssimas condições oferecidas ao professorado que ultimamente tem trabalhado em ambientes escolares onde a marginalidade de adolescentes e pais de adolescentes (por que ao meu ver um adolescente que espanca um professor em sala de aula , que quebra e usa a Escola para tudo menos estudar não pode ser considerado menos do que um marginal e o progenitor que passa a “mão por cima” deveria ser enquadrado por formação de quadrilha) tem sido uma constante. O fato é que finalmente o CPERS, seja por necessidade ou por vergonha na “cara” afastou a CUT dando uma esperança para a categoria que agora sim poderá lutar por interesses que realmente sejam a favor de uma categoria que tem sido tratada com descaso , com desrespeito pelos senhores do poder