ERA DAS REVOLUÇÕES POLITICAS DO BRASIL
Gritos de ordem de reforma política, fim da corrupção, melhorias na educação e segurança... A sensação é que o povo brasileiro foi sacudido pelos ombros e despertou com uma energia e uma convicção democrática sem precedentes, desde as capitais brasileiras a países em todo o planeta e até em pequenas cidades como a minha, o povo do brado retumbante tem ecoado em todo o mundo se fazendo ouvir e mandando um recado planetário de que o Brasil não é um país passivo e conformado com ideologias “neocomunistas bolivarianas”.
Temos visto pessoas das mais diversas classes ter uma espécie de epifania democrática, alunos questionam professores sobre o sentido real de democracia e querendo a explicação etimológica desta prática cidadã.
Em contrapartida temos visto o sentido verdadeiro de outras palavras ou frase ser compreendida em sua essência, “a anarquia monopólica política”, pode perceber que para alguns essa manifestação engajada de propósitos e objetivos diversos tem servido de “despertar” para uma crise existencialista em que parte de nossa juventude transviada tem enfrentado.
O resultante final são os vandalismos e as badernas em meio a uma festa democrática legitima, o que também evidencia o despreparo de uma parcela da população bitoladamente politizada defender seus partidos na proibição e censura de uma falsa democráticas vindo de um déficit educacional de base, manchando assim um movimento democrático verdadeiro.
Nunca pesamos que pudéssemos viver tal despertar democrático no brasil, ao ponto de enfrentar críticas de “fanáticos politicosos” que não enxergam um palmo a frente do bolsa família ( pois fazem deste programa maravilhoso o legado privado de um partido), e o povo sequestrados pela promessa continua dos programas sociais, temem gritar como um povo liberto das correias da subjugação dos favores, não sabendo eles que tais benefícios são deveres plenos e assegurados forçosamente pelo povo e por todos os governos.
Esse despertar traça mais que uma nova consciência no povo de grito retumbante, nos faz acreditar em um Brasil livre do escravismo das subjugações dos supostos favores socioeconômicos e ao mesmo tempo nos faz cair a casca que impedia visão da corrupção praticadas por esses patifes.
Parecia que o brasileiro era acomodado com a corrupção e os abusos do sistema e que manifestações populares democráticas eram coisa de “Diretas já” e que já era aquela era.
Uma coisa eu sei, não mexam com nossa Petrobrás, pois o petróleo é nosso desde 1947. Este slogan foi repetido à exaustão nos primeiros anos da década de 1950. Era a senha dos nacionalistas, que lutavam para que o Brasil tivesse a riqueza do petróleo investido no próprio povo, mas os bandeiras vermelhas querem jatinhos particulares também.
Opinião: Everilson