PORQUE DILMA, EM QUATRO PARÁGRAFOS

Começo este artigo perguntando: a vitória de Dilma no domingo nos trará o melhor dos mundos? Não sei, respondo!

E a vitória do playboy cario.., digo “mineiro”? Respondo: NÃO!

Não ficarei no blablablá sem sentido e já cravo: voto DILMA, sim! Deixando de lado o mundo marqueteiro dos dois lados, fiquei particularmente contente com a polarização que esta eleição adquiriu, pois permitiu a qualquer eleitor perceber que temos dois projetos claros para o país.

Um, que mesmo sob percalços e erros, faz o país avançar rumo à inclusão de uma maioria miserável que sempre foi vista muito à distância, pelo retrovisor da elite. E outro que prega a volta da velha cantilena liberal que imperou nos anos 90, via Consenso de Washington, com cortes no orçamento, ajuste recessivo, redução de direitos trabalhistas, sociais, privatização e menos ação do estado, visando beneficiar os privilegiados de sempre. E nesse sentido a figura do candidato tucano, a meu ver, é emblemática. Filhote da elite mineira, o típico bem-nascido foi “talhado”, na visão elitista, para o cargo.

Concluo, sem querer me alongar muito, que é necessária a vitória de Dilma para que a agenda da inclusão social não sofra um retrocesso; para que os projetos de longo prazo sejam alavancados e, quando não, concluídos; para que se retome o crescimento sem a necessidade de um 2015 amargo e recessivo. Isso passa pela agenda tucana? Não, não passa! Passa SIM, ainda ,pelo PT e pela candidatura DILMA.

Cleo Ferreira
Enviado por Cleo Ferreira em 23/10/2014
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