A Verdade sufocada que Dilma não quer que apareça
10 - Vida Clandestina de Dilma Rousseff- 2ª parte - Vale a pena ler de novo
Crimes do Colina e fuga para o Rio de Janeiro
Foto de Dilma , aos 22 anos / DOPS
Matéria produzida pela editoria do site www.averdadesufocada.com
O historiador Jacob Gorender, que esteve preso com Dilma Rousseff no presídio Tiradentes, em São Paulo, autor de Combate nas trevas, relato da luta armada nas décadas de 60 e 70 afirma que o Colina foi uma das organizações a fazer a “pregação explícita do terrorismo”.
"Ex-contemporâneos de prisão citam o apartamento de Dilma da Rua João Pinheiro, em Belo Horizonte, como um dos principais pontos de reuniões da organização. Em depoimento prestado no dia 4 de março de 1969, o militante do Colina Ângelo Pezzutti afirma que “encontrou-se (com outro militante) algumas vezes no apartamento 1.001, Condomínio Solar, residência de Galeno e Dilma”. .
Texto completo
Dilma é citada como responsável por ministrar aulas de marxismo, comandar uma “célula” na universidade para atrair novos militantes para a causa. “Em princípios de
Carteira de identidade, carteira de
estudante, título de eleitor, com nomes
falsos de Maria Lúcia dos Santos e Marina
Guimarães Garcia de Castro.
1968, o declarante, por recomendação de Carlos Alberto, coordenou uma célula política, na qual tomaram parte Dilma, estudante de economia, cujo nome de guerra é Estela, Erwin e Oscar (nomes de outros dois militantes)”, diz o depoimento de outro militante, Jorge Raimundo Nahas“
O objetivo principal dessa célula era trabalhar o meio estudantil.” Um dos universitários recrutados foi Fernando Damata Pimentel, de 17 anos. Ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimentel é candidato ao Senado pelo PT e é um dos coordenadores da campanha de Dilma.De acordo com os depoimentos, nas reuniões – muitas realizadas no apartamento de Dilma – o grupo decidia suas ações. Em seu depoimento, Nahas afirmou que parte do Colina, com o decorrer do tempo, passou a acreditar que a organização deveria ter um caráter mais militar."
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/EditoraGlobo2/Materia/exibir.ssp?materiaId=163155&secaoId=15223&pagina=1
No dia 14 de janeiro de 1969, alguns militantes do COLINA praticaram, simultaneamente, dois assaltos: aos Bancos da Lavoura e Mercantil de Minas Gerais, em Sabará, onde roubaram 70 milhões de cruzeiros. Participaram dessas ações os seguintes militantes : Ângelo Pezzuti da Silva, Murilo Pinto da Silva, Afonso Celso Lana Leite, Antonio Pereira Mattos, Erwin Rezende Duarte, João Marques Aguiar, José Raimundo de Oliveira, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, Nilo Sérgio Menezes Macedo, Maria José de Carvalho Nahas, Pedro Paulo Bretas e Reinaldo José de Melo.
Nessa mesma noite, Ângelo Pezzuti da Silva, principal dirigente do COLINA, foi preso. Seu depoimento possibilitou a prisão de diversos membros do COLINA, dentre os quais, José Raimundo de Oliveira, do Setor de Terrorismo e Sabotagem, e Pedro Paulo Bretas e Antonio Pereira Mattos, do Setor de Expropriação. As declarações desses últimos levaram a polícia a desbaratar três "aparelhos" do COLINA, em Belo Horizonte, na madrugada de 29 de janeiro de 1969. A uma hora, onze policiais dirigiram-se ao "aparelho" da Rua Itaí, "entregue" por Ângelo Pezzuti, onde só encontraram documentos da organização. Às duas horas e trinta minutos, foram para o "aparelho" delatado por Pedro Paulo Bretas, na Rua XXXIV, número 31, onde encontraram explosivos armas e munições. Às quatro horas, reforçados por três guardas-civis, de uma rádiopatrulha, os policiais chegaram ao terceiro "aparelho", na rua Itacarambu, 120, também entregue por Pedro Paulo Bretas. No local sete militantes estavam reunidos planejando uma linha de ação para resgatar Ângelo Pezuti da prisão.
No local, ao se prepararem para invadir o "aparelho", os policiais foram recebidos por rajadas de uma metralhadora Thompson, disparadas por Murilo Pinto da Silva, irmão de Ângelo Pezzuti. Esses tiros atingiram mortalmente o Subinspetor da polícia Cecildes Moreira de Faria, que deixou viúva e 8 filhos menores; o Guarda-Civil José Antunes Ferreira, e feriram gravemente o investigador José Reis de Oliveira. No local foram encontrados armas munições, fardas da PM, documentos do COLINA e dinheiro dos assaltos. Na ação foram presos os seguintes militantes: Murilo Pinto da Silva, Afonso Celso Lana Leite, Maurício Vieira de Paiva (ferido com dois tiros), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, Jorge Raimundo Nahas e sua esposa Maria José de Carvalho Nahas.
O ano de 1969 seria crítico para o COLINA. Uma sequência de prisões debilitaria a organização forçando a sua fusão por um pequeno período com a VPR ( organização de Lamarca) e, posteriormente, a formação da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares – VAR-Palmares.
Após o assalto ao Banco da Lavoura de Sabará, o cerco começou a apertar. Dilma e Galeno começaram a tomar mais cuidado passando a dormir cada noite em um lugar diferente. Como Ângelo Pezzuti e outros membros do COLINA se reuniam no apartamento de Dilma e Galeno eles destruiram documentos e tudo que pudesse ligá-los à organização e naquela noite já não dormiram em casa. Passaram algum tempo escondidos. Depois a organização determinou sua ida para o Rio de Janeiro.
Primeiro seguiu Galeno, depois Dilma, ambos de ônibus. Deixaram a vida em Belo Horizonte e entraram para a clandestinidade Eles passaram a usar nomes e documentos falsos. Dilma Vana Rousseff ora era Wanda, Estela, Maria Lúcia, ora era Luiza, ou Marina..
No Rio de Janeiro, o casal fazia parte dos "deslocados" - militantes transferidos de outros locais por serem procurados.
Quem recebeu os "deslocados" do COLINA no Rio de Janeiro foi o casal dirigente do COLINA, Juarez Brito e Maria do Carmo Brito, mas, como eram muitos, não havia como alojá-los . Dilma e Galeno moraram em um pequeno hotel e depois em um apartamento, até Galeno ser transferido pela organização para atuar em Porto Alegre, em contato com uma célula dissidente do "Partidão". Outro que também não ficou no Rio e foi militar no Rio Grande do Sul foi Fernando Pimentel, que viria a ser prefeito de Belo Horizonte e é atualmente importante participante da campanha de Dilma.
Wanda ou Estela , como queiram, continuou no Rio, colaborando com a direção do COLINA. Transportava armas, dinheiro e munição para os militantes. Participava de reuniões, redigia documentos e discutia e planejava ações da organização. Em uma dessas reuniões conheceu o advogado Carlos Franklin Paixão Araújo e começaram um namoro que a levou ao fim seu casamento com Galeno.
Primeiros contatos com a Vanguarda popular Revolucionária - VPR
Carlos Franklin Paixão Araujo era advogado e começou sua militância, bem novo, no PCB. Militou no início dos anos 60 em Recife, juntamente com Francisco Julião, o líder das Ligas Camponesas, ( o MST da época , bem mais pobre e com menos militantes que hoje). Esteve, juntamente com Julião, em Cuba, onde conheceu Fidel e Che Guevara. Em 1964 foi preso por alguns meses. Nunca deixou a militância. Depois de solto, continuou cooptando militantes. Finalmente, aderiu à luta armada. Procurando apoio em outras organizações mais atuantes, fez contato com Juarez Guimarães de Brito e Maria do Carmo Brito ( COLINA) e viajou ao Rio várias vezes.
Os primeiros meses de 1969 foram marcados pelas prisões de dezenas de militantes da VPR e do COLINA, inclusive, diversos de seus dirigentes. Esses grupos, debilitados, buscaram na fusão, um modo de se rearticularem formando uma única organização mais poderosa e de âmbito quase nacional.
Antonio Roberto Espinosa foi designado pela VPR, para as conversações com o COLINA. Espinosa, apesar de seus 23 anos , era experiente. Tinha em seu curriculo algumas ações armadas: assaltos a bancos e roubo de armas em quartéis
A VPR era uma das mais sanguinárias organizações terroristas. Foi fundada em março de 1968,
Dilma e o título de eleitor falso em nome de
Marina Guimarães Garcia de Castro
quando realizou seu I Congresso. Sua primeira direção era constituída por Wilson Egídio Fava, Waldir Carlos Sarapu e João Carlos Kfouri Quartin de Morais - do grupo dissidente da POLOP; e Onofre Pinto, Pedro Lobo de Oliveira e Diógenes José de Carvalho, do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR). Desse novo grupo faziam parte Yhoshitame Fujimore (juiz e carrasco do tenente Alberto Mendes Júnior) e Edson Neves Quaresma.
Transcrevemos abaixo algumas das ações terroristas praticadas pela Vanguarda Popular Revolucionária - VPR antes da fusão com o COLINA
Ano de 1968
:- 7 de março, assalto ao Banco Comércio e Indústria, da Rua Guaicurus, na Lapa;
- 19 de março, atentado a bomba contra a biblioteca do
Dilma - carteira falsa de estudante com o
de Marina Guimarães Garcia
Consulado Norte-Americano, na Rua Padre Manoel, onde um estudante perdeu a perna e mais dois ficaram feridos;
- 5 de abril, atentado a bomba na sede do Departamento de Polícia Federal;
- 20 de abril, atentado a bomba no jornal O Estado de São Paulo, com três feridos;
- 31 de maio, assalto ao Banco Bradesco, em Rudge Ramos;
- 22 de junho, assalto ao Hospital Militar, no Cambuci;
- 26 de junho, atentado a bomba contra o Quartel General do II Exército, quando morreu o soldado Mário Kosel Filho e ficaram feridos mais 5 militares;
- 28 de junho, assalto à Pedreira Fortaleza, de onde foram roubadas 19 caixas de dinamite e grande quantidade de detonadores;
- 1° de agosto, assalto ao Banco Mercantil de São Paulo, no Itaim;
- 20 de setembro, assalto ao quartel da Força Pública do Estado de São Paulo, no Barro Branco, onde foi assassinado o soldado Antonio Carlos Jeffery;
- 12 de outubro, assassinato do capitão do exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler;
- 15 de outubro, assalto ao Banco do Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi;
- 27 de outubro, atentado a bomba contra a loja Sears, da Água Branca;
- 7 de novembro, roubo de um carro, com o assassinato de seu motorista, o senhor Estanislau Ignácio Correia;
- 6 de dezembro, assalto ao Banco do Estado de São Paulo, na Rua Iguatemi; e
- 11 de dezembro, assalto à Casa de Armas Diana, na Rua do Seminário,onde foram roubadas armas e munições e saiu ferido o senhor Bonifácio Ignore.
Ano de 1969:
- Janeiro, assalto ao Banco Itaú América, na Rua Jumana;
- Janeiro, assalto ao Banco Aliança do Rio de Janeiro, na Rua Vergueiro;
- 24 de janeiro, roubo de armas no 4º RI, que desestruturou a VPR, em conseqüência das prisões ocorridas após a ação;
- 11 de fevereiro, assalto à Gráfica Urupês, onde foi baleado um policial;
- 26 de fevereiro, assalto ao Banco da América, na Rua do Orfanato;
- 9 de maio, assalto simultâneo aos Bancos Federal, Itaú, Sul Americano e Mercantil de São Paulo, esse na Rua Piratininga, na Mooca, cujo gerente, Norberto Draconetti, foi esfaqueado. Nessa ação, o guarda civil Orlando Pinto da Silva foi morto com um tiro na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca;
- 8 de junho, assalto ao Hospital Santa Lúcia; e
- 13 de junho, assalto ao União de Bancos Brasileiros, na Avenida Jabaquara.
Próximos capítulos : Dilma, a fusão da VPR com o COLINA e criação da VAR-Palmares
Fonte:
Projeto Orvil
Revista Piauí
A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça.- Carlos Alberto Brilhante Ustra
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Comentários
+1 #2 FABIO d-m-Y H:i
O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE. UM POVO COVARDE E SEM EDUCAÇÃO, UM POVO QUE SE VENDE POR MIGALHAS, QUE NÃO SABE E NEM QUER LUTAR POR UM PAÍS MELHOR, UM POVO QUE VIVE DE CARNAVAL, FUTEBOL E FESTAS. COMO PODE UMA NAÇÃO SER FORTE COM UM POVINHO MEDÍOCRE E COVARDE? SE O POVO BRASILEIRO TIVESSE VERGONHA NA CARA, BANDIDOS NÃO ESTARIAM GOVERNANDO NOSSO PAÍS.
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