O direito do voto
Publicação: 01/10/2014
Opinião - Diário de Pernambuco
No regime democrático temos o sagrado direito do voto, prerrogativa que milhões de pessoas em todo o mundo gostariam de ter. Mas possuir esse direito não significa votar certo. Muitos hão de se perguntar: o que seria então votar certo? Seria darmos a real importância ao voto e considerá-lo como um ato cívico que se bem praticado poderá modificar os rumos do Brasil que ultimamente não vão bem.
Precisamos também ter consciência de que se votamos por interesse pessoal em nada estaremos contribuindo para a sociedade como um todo. E ainda, considerarmos como da maior importância a avaliação da estatura moral dos candidatos escolhidos, já que eles nos representarão nas futuras decisões políticas do nosso interesse social.
Temos que ter, também, uma visão de futuro, pois nossos votos terão substancial repercussão nos anos que virão e por consequência, as medidas adotadas recairão em nós e nossos descendentes.
Uma reforma política impõe-se há muito tempo. Temos o alarmante contingente de 32 partidos e a maioria deles sem a menor expressão sendo desconhecido pela população. Num país sério isso seria uma piada... A descrença na classe política faz com que o voto torne-se enfadonho ao invés de fazer parte do interesse do povo.
Os inúmeros partidos chamados “nanicos” são fragmentos que se unem nas eleições para fortalecer os mais densos e conhecidos. Não vemos (porque não existe) nenhum avanço com projetos consistentes que vislumbrem uma melhor qualidade de vida para o povo brasileiro.
Esses partidos podem ser considerados como uma “poluição” em nosso cenário político sem nenhum valor real para o povo a não ser quando formam um “consórcio” de siglas em época de eleição para as conhecidas barganhas...
Esse é o quadro político que temos e por consequência o status quo em que vivemos. É nosso dever modificar tudo isso para que possamos ter um futuro promissor...