As eleições e o eleitor
 
Alguns que defendem governos desonestos e maus políticos usam do jargão “Todo mundo rouba” ou “não adianta tirar um ladrão para colocar outro” para justificar seu voto, no mínimo é lamentável a atitude destes eleitores, melhor seria deixar de comentar este assunto e no silencio votar, pois, estas falas apenas servem para diminui-las e deixar aqueles que amam este país indignado e decepcionado não com os políticos, mas sim com os eleitores.
 
O que faz com que tais falas não abatem e desestimula continuar a luta pela qualidade dos políticos e sempre procurar melhorar a classe politica é a certeza de que mesmo estes maus políticos vencendo é que suas vitórias não correspondem à maioria do pensamento dos brasileiros e sim, uma parcela que não atinge 50% do eleitorado, ainda que eles tenham mais de 50% dos votos válidos.
 
Ainda que muitos que ingressam na politica ou que outros fazem parte dela há muitos anos tem como objetivos fazerem fortunas através de atos ilícitos, precisamos continuar na busca de políticos honestos. Votar num candidato, depois saber que ele está envolvido em falcatruas, corrupções é uma coisa, porém, votar em alguém sabidamente que ele está envolvido em corrupção e outros atos ilícitos é já uma questão de caráter do eleitor, portanto, a questão já não é mais do politico e sim da formação moral do eleitor.
 
O eleitor precisa ser consciente de que ainda que indiretamente esteja sendo lesado pelo politico desonesto, pelo politico ladrão ou do politico conivente com o roubo. Porque estes atos ilícitos são responsáveis pela falta de recursos na educação, na saúde, na moradia, no transporte, enfim, estes atos ilícitos de corrupção é o maior câncer que provoca a desigualdade social, a falta de oportunidade e o mais triste; a pedagogia imoral que forma a moral do brasileiro. Ou seja, quanto mais se consente, permitindo a eleição de maus políticos, mais se constrói a educação do contra valor na formação da Nação.
 
   Infelizmente, esta forma do brasileiro pensar precisa ser revista por ele, pois, não adianta educar o filho para não pegar as coisas dos outros, se compactuamos com políticos sabidamente ladrões. Não resolve querer ensinar os filhos a ter ética se nós não possuímos tais valores, sendo maus exemplos para os filhos.
 
O momento oportuno para educar os filhos em termos é ética, cidadania e de valores não apenas em palavras, mas ações é quanto temos a oportunidade de escolher nossos governantes e representantes. Este é um direito e uma oportunidade impar que a democracia oferece ao cidadão. Um direito de tão grande valor que é, passa por algo totalmente desvalorizado e percebido para o eleitor. 
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 25/09/2014
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