O tempo não para


Dia desses, estávamos com o ano em seu início onde muita gente falava em ajustes ou conclusão de projetos anteriormente colocados em suas pautas. Passados alguns dias, notamos que muita coisa teve acelerada sua trajetória, mas também, havemos de convir que para se construir é necessário o reforço no alicerce, pois só assim poderemos concretizar uma edificação capaz de suportar a velocidade do tempo.

Ao ultrapassarmos as barreiras do primeiro semente, somos conscientes de que o tempo realmente não para e a corrida eleitoral está em passos largos com os candidatos a cargos eletivos, apresentando suas propostas aos eleitores. O tempo não para e o natal já está se aproximando, pois a Semana da Pátria quase passa despercebida, mas ainda há tempo para relembrarmos os bons momentos que Capanema viveu nos festejos da Independência do Brasil.

O primeiro semestre é tido como época de passos lentos, uma vez que o inverno modifica hábitos e até prejudica no que diz respeito a melhorias no setor estrutural. A economia é volátil, o dinheiro some das mãos de quem tem remuneração baixa, as riquezas se multiplicam, as mazelas se oferecem quando as questões sociais são discutidas e colocadas em “panos limpos”, sobressaindo-se como medidas cautelares que precisam ser tomadas, sobretudo pelos agentes políticos, favorecidos por um quesito que se chama Poder.

O tempo não para e a velocidade pode até causar danos aos cidadãos que preferem andar em detrimento ao correr, todavia, plantar uma semente, fertilizada por valores “nutricionais”, corresponde ao rigor que precisa ser colocado em prática para que o povo, mantenedor, máter das camadas sociais, esteja atento para lutar por seus direitos constitucionais de acordo como é assegurado pela Carta Magna do Brasil.


*Editorial da edição 513 do Jornal de Capanema
Paulo Vasconcellos
Enviado por Paulo Vasconcellos em 17/09/2014
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