Lula, lulíssimo!!!!!!
Muito embora alguns evangelizados pelo PT – sem críticas aos evangelhos bíblicos que merecem outra abordagem e, sobretudo, mais respeito – insistam em atacar quem quer que seja que deles discorde, não me encaixo entre os preconceituosos como muitos dos evangelizados soem rotular-me.
Restrinjo-me a enxergar o que vejo. Parece óbvio, mas os evangelizados do PT não enxergam, nem mesmo, o chão onde pisam. E, o que pior: recusam-se peremptoriamente a fazê-lo. Eis a questão.
O Lula, ora incensado, sempre criticado, não poderia fazer diferente do que faz. É uma questão intrínseca de deformação de personalidade, tipo do pau que nasce torto até a cinza é torta. Ignorante, chulo, rasteiro, solerte e destituído de caráter, age segundo seus instintos mais primitivos: predar e sobreviver a qualquer custo e preço.
Sua cultura se limita a dois livros de colorir, ambos ainda incompletos e arquivados no Instituto Lula, mais uma de suas picaretagens que visam o branqueamento e a assepsia de recursos oriundos de fontes, digamos, duvidosas. Palestras, quem sabe? Ótimo que o seja, ou fosse. Pelo menos, livra-se o erário.
Chico Oliveira, um dos fundadores do PT, hoje afastado e desiludido com a lide lulista cravou: “O Lula é mais esperto do que vocês possam imaginar. O Lula não tem caráter”. Quem o disse sabe e conhece!
O que muito incomoda, ou instiga, como somente são capazes de incomodar as pulgas de pensão, aquelas inalcançáveis que se escondem nas dobras dos cobertores, fajutos retângulos de 1,60 x 60 de restolhos de algodão que nem cobrem a cabeça e nem os pés, tal como as justificativas de seus áulicos, é o teor do que seriam as tais palestras. Economia? Finanças? Marketing? Administração Pública? Recursos Humanos? Tecnologia da Informação? Literatura? Astrofísica? Pouco provável.
Ah, dirão seus defensores: política, meu caro. Muito bem e concordo, caso o assunto seja política e corrupção. Aí, sim, temos o nosso PhD e os temas do palestrante abrangendo o público alvo confinado nos presídios de segurança máxima. Como diria – e disse - o verborrágico palestrante em uma das tais reuniões do PT: “aqueles que me atacam, dizem que eu falo que descobri o Brasil. Pois bem, se eu tivesse nascido antes eu teria descoberto o Brasil” (sic). “O futuro do Brasil começou em 2002” (sic).
O “respeitável público”, com a libido à flor da pele e em polvorosa, aplaude de pé. Deprimente!
Depois, quando digo que ele, Lula, está absolutamente convencido de que descobriu a nascente do Rio Jordão e ali batizou Jesus, além de ter acendido o pavio do “Big Bang” há míseros 14 ou 16 bilhões de anos atrás, me rotulam como implicante e outros termos bem acomodados na linguagem rasteira do guru.
Egocêntrico e dono absoluto do PT, afinal batizou Jesus, errou feio ao catapultar Dilma para a presidência visando acobertar suas picaretagens. Embevecido pelas planilhas em “power point” – tipo aquelas do Eike Batista que lhe propiciou abocanhar os bilhões do BNDES e quebrou - elaboradas pelos assessores de sua então ministra, com tantos números, risquinhos verdes , amarelos, vermelhos e azuis (coisa de louco!!!) sobre os quais não fazia a menor das ideias, rendeu-se ao desconhecido. Fracasso total resultando no Gepeto e sua moderna Pinocchio. E o boneco nem sabia que era, ou seria mulher.
Batizou Haddad e o colocou, goela abaixo do partido, na Prefeitura de São Paulo. Novo fracasso e 47% de rejeição à sua criatura.
Repito: dois erros não fazem um acerto. Sem opções no partido, atolado em corrupção em todos os níveis e quadrantes, tirou do colete um tal de Padilha. No momento, sua nova criatura desfruta do cargo de pintor de rodapés na eleição para o Governo de São Paulo, berço do PT. Sem demérito para os pintores de rodapés, claro.
Ao perceber que a candidatura da criatura Dilma é incapaz de se sustentar, apavorado pela iminente derrota, atira contra tudo, todos e para todas as direções como um bêbado armado colhido por um tiroteio. Antes que impliquem, o bêbado aqui foi, apenas, figura de linguagem.
Seu maior fantasma foi abatido – ou cometeu suicídio eleitoral – no nascedouro. Sem rumo definido, com visão estratégica míope e equivocada leitura de cenário, o PSDB precisava mais, muito mais do que o discurso ruim do candidato Aécio para algum tipo de pretensão. Empalado entre Deus e o Diabo, não sabe se reza ou se blasfema. A arrogância do partido não lhes permite perceber que caminham céleres para o fundo do poço político de um DEM. Morrerão encarcerados pela soberba.
Ainda como um bêbado nas horas avançadas da madrugada – estou pobre de metáforas! - tropeça na criatura, esbarra no partido e, autofágico, corta o galho de seu próprio tronco, como Marina o é. Mas, nada, absolutamente nada, resistirá à sua patológica sanha pelo poder.
Este, seu último obstáculo para se manter no controle absoluto diante da vassalagem do Legislativo e da submissão aparelhada do Judiciário. Seja a Marina seringueira, seja a Marina morena de Caymmi, aquela que se pintou, a carcaça será a mesma.
Desestruturada politicamente, dona de um discurso ambíguo, centrada no fundamentalismo religioso e discípula incipiente da teoria política de Hannah Arendt, esta avessa ao sistema da democracia representativa, se eleita dificilmente governará. Uma incógnita que poderá levar o país a navegar por mares já dantes navegados por um Jânio e um Collor, sem compará-los como pessoas, ou como políticos, com a bem intencionada Marina. Longe disso. Não nos esqueçamos, contudo, que de bem intencionados o inferno anda cheio.
Entre um PMDB vadio predador, astuto e típico abutre à espreita percebendo o cadáver insepulto de Marina e um PT não menos espertalhão, sobrevivente, oportunista e destituído de caráter, a preferência pelo botim será de quem chegar primeiro.
E, a grande incógnita: quem poderá nos asseverar que um Lula, lulíssimo em seus trajes de ardilosa emboscada, não seria capaz de sabotar um fragilizado e eventual governo de Marina para retomar o poder absoluto como salvador da pátria em 2018, ou mesmo antes disso?
Para quem poderia ter descoberto o Brasil, banalizou a corrupção, batizou Jesus e inventou o futuro, nem o céu é o limite.
A conferir!
Bellozi
14/09/14