O NOVO MARINISMO
A comoção nacional não pode ser elemento definidor e determinante de uma eleição. O destino de um país não se norteia pela bússola emotiva movida a paixonites partidárias, casualmente induzindo o inconsciente coletivo. Não se pode, sob o impacto de uma tragédia, inverter fatos, fazer oportuno o improvável e dar vez ao oportunismo.
Marina Silva nunca foi nem será o fiel da balança tendenciosa sobre os poderes da Nação. Antes um pêndulo monótono e descompassado a servir de parâmetro para as coligações oportunistas. Coligação oportunista diga-se também do PMDB, eterno partido sem candidato à Presidência da República. Optando por beneficiar-se das regalias da corte, o PMDB não quer a coroa, mas as jóias.
Marina Silva, como na vida religiosa, migrou para outros partidos como o fez com os credos. Tornou-se uma líder por força de votos, mas sem o natural carisma da popularidade. Não tem força e competência de alcance nacional capaz de desenvolver, na prática, o que lhe faz eloquente e quase convincente o discurso teórico. Neste sentido ser-lhe-ia difícil renunciar, mais uma vez aos seus propósitos para seguir à risca o que propunha Eduardo Campos. Marina vem de carona em carona, alternando roteiros, atrapalhando processos. Não foi nem é a alternativa viável. É uma inversão de valores neste momento de indecisão, com os agravantes riscos desta corrida e mais um desastroso acidente de percurso, que só o voto racional e consciente, sem o colateral efeito emocional, pode evitar.
A comoção nacional não pode ser elemento definidor e determinante de uma eleição. O destino de um país não se norteia pela bússola emotiva movida a paixonites partidárias, casualmente induzindo o inconsciente coletivo. Não se pode, sob o impacto de uma tragédia, inverter fatos, fazer oportuno o improvável e dar vez ao oportunismo.
Marina Silva nunca foi nem será o fiel da balança tendenciosa sobre os poderes da Nação. Antes um pêndulo monótono e descompassado a servir de parâmetro para as coligações oportunistas. Coligação oportunista diga-se também do PMDB, eterno partido sem candidato à Presidência da República. Optando por beneficiar-se das regalias da corte, o PMDB não quer a coroa, mas as jóias.
Marina Silva, como na vida religiosa, migrou para outros partidos como o fez com os credos. Tornou-se uma líder por força de votos, mas sem o natural carisma da popularidade. Não tem força e competência de alcance nacional capaz de desenvolver, na prática, o que lhe faz eloquente e quase convincente o discurso teórico. Neste sentido ser-lhe-ia difícil renunciar, mais uma vez aos seus propósitos para seguir à risca o que propunha Eduardo Campos. Marina vem de carona em carona, alternando roteiros, atrapalhando processos. Não foi nem é a alternativa viável. É uma inversão de valores neste momento de indecisão, com os agravantes riscos desta corrida e mais um desastroso acidente de percurso, que só o voto racional e consciente, sem o colateral efeito emocional, pode evitar.