Eduardo Campos, o líder

Publicação: 05/09/2014 –

Opinião do Diário de Pernambuco

Morre Eduardo Campos. Morre um pedaço do Brasil. Morre uma esperança que indicava trazer dias melhores para a Nação. Jovem, idealizador, dinâmico e competente, esteve à frente do governo de Pernambuco durante sete anos.

Nesse período destacou-se pela habilidade de governar e principalmente por ser um gestor na acepção da palavra. O Brasil sempre esteve a necessitar de uma gestão pública competente, célere e eficaz. A forma arcaica e perversa de governar vinculada praticamente a indicações políticas levaram o país a essa situação caótica dos dias de hoje.

Austero e cobrando resultados, ele instituiu em Pernambuco o modelo de gestão comprometida com metas e resultados. E deu certo! Deixou a marca de um governo com elevadíssimo índice de aprovação mercê dos resultados obtidos.

Na iniciativa privada essa prática de gestão é que dá resultados e nenhuma empresa está no mercado para ter prejuízo. Essa é a regra. Pernambuco nunca cresceu tanto como na gestão de Eduardo Campos. Uma das mais arrojadas metas que ele prometeu foi a descentralização do atendimento hospitalar, já que o Hospital da Restauração acolhia pacientes de todos os lugares. Essa medida desafogou sobremaneira esse hospital e facilitou a vida dos pacientes. Deu certo!

Quanto ao Brasil, ele já tinha um modelo de gestão exitoso em Pernambuco e certamente implantaria o mesmo para ajustar os rumos da Nação. Infelizmente sua vida foi curta e inesperadamente ele partiu. Partiu saudoso de um sonho não realizado, ou seja, tentar oferecer ao País sua experiência política e administrativa digna de aplausos. Esse saudosismo repousa também no coração dos pernambucanos e de milhões de cidadãos dessa Nação tão sofrida e ávida por dias melhores.

Mas nada na vida é por acaso. Ele teria que existir mesmo por tão pouco tempo para deixar um legado de realizações e um exemplo digno de ser seguido. Eduardo Campos deixou um clarão que certamente iluminará os destinos do Brasil. O Brasil não para. O Brasil não espera. Vamos adiante espelhados nessa figura ímpar do cenário político nacional.

LUIZ GUIMARAES
Enviado por LUIZ GUIMARAES em 14/08/2014
Reeditado em 07/09/2014
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