HOMO FABER
Começa a temporada dos missionários das promessas. São eles, os tenores eleitos pelo “povo”.
Formam uma verdadeira feira livre a céu aberto, frente ao mais ridículo pacifismo social. Vendem e compram favores; apelam à oportunidade; invadem a opinião das almas sensíveis vomitando a mesmice de sempre: Eu prometo, eu faço, eu.... É a velha e conhecida barganha eleitoreira que invade os pais do Oiapoque ao Chuí, sem o menor pudor!
São poliglotas! Falam tantas linguas quantas são as espécies de clientelas que possui. Aos esfomeados prenunciam a mutiplicação dos pães; aos banqueiros, a fartura dos juros; aos trabalhadores, o dobro; aos gays, o casamento, etc.
Temos que concorda com Engels a respeito dessa espécie: “ao museu das antiguidades, ao lado da roda e do machado de bronze.”
Esse “homo Faber” somente tem um objetivo: “Que o povo continue a ser sempre o bom animal que leva a carga.” Palmas a Sorel.
Até quando acreditar nessa utopia nefasta que se apóia nos Zoroastros da vida, nessa epopéia eterna?
Quiça um dia a falência moral faça pesar a consciência!