TUDO PODEMOS NAQUELA QUE NOS GOVERNA
Obcecada pelo poder, a ideologia petista leva os seus líderes a saltar páginas da história, induzindo as novas gerações à lavagem cerebral. Querem anular o passado e o bom nele contido numa época em que havia liberdade, democracia com opções partidárias e voto direto.
A seita petista quer porque quer desmemoriar a nação do que ela viveu em todo o período republicano antecedente à era Lula, sequenciada pela ex-guerrilheira Dilma. Falam em "democratização" pós regime militar, ignorando o Brasil anterior a 1964. Atribuem à ditadura todo mal e culpa pelo “atraso”, e desconsideram os governos pós abertura, só atribuindo valores e desenvolvimento a partir da ascensão petista, em que o “salvador da pátria” foi o endeusado Lula.
Boa parte da imprensa partidária segue essa cartilha e, vergonhosamente, propaga “democratização conquistada à duras penas”. Cérebros lavados esquecem-se da palavra redemocratização. A tudo que impuseram os 21 anos de ditadura o tempo se tornará menor ao que se prevê nas manobras pelo continuísmo social populista dessa sigla que, falsamente, simboliza a classe trabalhadora, manipulada por essa democracia carcomida pela libertinagem, que alimenta uma casta de burgueses em ascensão graças ao assistencialismo à plebe.
Lula fora do poder, mas ainda governando, manipula as bases, convence e suborna desde o simples operário ao mais ilustre magistrado. Incorrigivelmente arrogante, tem língua ferina com veneno mortífero. É o mentor, o guru da desorientada Dilma. Ambos estão em campanha extra-oficial, com toda força da máquina administrativa e a gratidão dos beneficiados pelas bolsas e cotas. Têm como eterno adversário o PSDB. Toda crítica é voltada para aquele a quem tanto temeram: Fernando Henrique Cardoso, alvo constante pelo prestígio e valor com que os intranquilizam. E como só se atira pedra em árvore que dá frutos, Lula e Dilma só atacam FHC. Ignoram-lhe os feitos. Para a cúpula do PT não existia Brasil antes de Lula. Para os petistas, foi este operário oportunista que descobriu o Brasil, deu-lhe crescimento e progresso. Toda a herança dos governos anteriores, especialmente do PSDB, é “maldita”. Na casa pronta e mesa posta banqueteiam-se e regalam-se heróis e toda sua militância.
Tudo vale no país do tudo pode. Em nome da liberdade de expressão vê-se e ouve-se tudo que está por aí: decadência moral, perda do sentido ético, falta de civismo, negação à família, à espiritualidade, enfim, sacanagem geral, com amplo espaço e incentivo à “normal” pederastia e lesbianismo. É proibido proibir, mas não é permitido respeitar valores, hoje considerados “preconceituosos”. Já não há privacidade; há, porém, a tão combatida privatização de que hoje se beneficiam todos, principalmente os que estão no poder. No país do tudo pode e nunca pela governabilidade, eis onde estamos e ainda chegaremos, com ou sem Copa do Mundo.