Política X Magistério
Política X Magistério
O reflexo político no âmbito do magistério tornou-se mais do que uma previsão aduzida pelos utópicos de plantão das décadas passadas, porém os mesmos acreditavam que a política dentro das escolas seria de certa forma uma arma que o professorado teria para poder defender os seus direitos, ou melhor, defender os direitos dos estudantes deste país e uma forma de tornar a cultura um marco dentro da sociedade, acreditava-se que a política seria um diferenciador no processo de igualdade social e uma proteção à verdadeira liberdade e essência da democracia, acreditava-se que as crianças no momento do seu ingresso nas escolas teriam em seus currículos os primeiros passos para o entendimento da política e assim sendo, contribuiriam para formar lideres voltados para o real interesse de um povo.
Porém, o que vemos hoje dentro das escolas públicas é uma guerra de interesses meramente políticos, professores em verdadeiras batalhas demonstrativas da falta de ética, profissionalismo, em muitos professores falta de moral e caráter, que em nome de seus partidos perseguem, humilham, guilhotinam seus colegas de profissão, esses mesmos colegas que não tomam posturas diferentes quando assumem os seus insignificantes cargos políticos, insignificantes porque até mesmo eles não conseguem entender que fazem parte de uma grande massa de manobra, conduzida, administrada por pseudos políticos que mesmo contendo amebas no lugar de neurônios conseguem influenciar alguns professores que deveriam fazer parte dos que eles muitas vezes chamam de subemprego, muitos destes subempregos bem administrados por pais de família cujo quais tem os seus filhos ofendidos com adjetivos do tipo “loucos, animais, vadios” e ai afora, estes adjetivos tornaram-se comuns a tal ponto que muitas crianças nem mais reclamam aos seus pais tais desequilíbrios de alguns professores vitimas de um sistema político centralizado no objetivo de ocupar o tempo de uma das classes mais influenciadoras da sociedade e quiçá a única que realmente poderia mudar a concepção atual do que venha ser democracia, direito social, mas que de forma torpe se deixa conduzir ao descalabro da ineficiência, professores estes que defendem a bandeira do famoso “toma lá da cá” de tal maneira, que não percebem ou não querem perceber que a sociedade tem sofrido diretamente com um tipo de cronograma de tão baixo nível educacional que abarrota os nossos hospitais, e diversas instituições inclusive o magistério com os ditos profissionais “meia sola,” cujo qual pode exercer as suas funções naturalmente, por que politicamente falando eles não serão incomodados por autoridades competentes, mesmo porque estas autoridades não terão competência para julgar por falta de embasamento da lei, ou melhor, interesse político.