Análise Crítica da Escola de Frankfurt.

Vários intelectuais desencadearam uma crítica muito forte, numa perspectiva marxista contra a sociedade liberal, fundamentada no Estado capitalista.

No entanto, manifestaram certa desilusão em referência as transformações necessárias ao mundo contemporâneo.

Manifestando certo desanimo em relação às possíveis mudanças. Descrença mais objetivada ao que diz a respeito ao engajamento político.

Para muitos deles, estava determinado que a ideologia de consumo fosse prevalecer em contraposição aos direitos básicos do cidadão.

O movimento de Frankfurt, sempre sonhou com a vontade de construir um pensamento livre, não condicionado por outras ideologias, a não ser pela dialética materialista desenvolvida pela teoria marxista, uma crítica veemente a ideologia do liberalismo econômico.

Como defende a teoria dialética, impõe como instrumento, a lógica de fundamento e defesa do movimento operário na Europa, particularmente pós-Segunda Guerra mundial.

Essa prática de análise servia, sobretudo, a ação de força operária alemã, isso após a queda de regimes autoritários, particularmente pelo poder operário.

Entretanto, a história precisa ser analisada a partir da verificação do entendimento que se realizou pós-Primeira Guerra Mundial.

Um grande fato histórico animador da classe operaria foi à revolução de 1917, esse acontecimento deixou a classe operária no mundo todo, muito encorajado.

Uma utopia epistemológica formulada pelo marxismo, saia definitivamente do plano das ideias e começava ser uma realidade, o mundo de fato poderia mudar em benéfico do operariado.

Outras crises dentro do capitalismo europeu levaram definitivamente o movimento operário para o combate a transformação das relações capitalistas.

O mundo começou a viver duas organizações, uma organização de direita, fundamentada na defesa do modo de produção liberalista.

A outra força, uma organização de esquerda, que tinha como objetivo superar definitivamente o capitalismo.

O proletariado alemão de inspiração política fundamentado no bolchevique na Russa começou fortificar e muito os trabalhadores alemães para uma grande revolução socialista na Alemanha e estender o próprio movimento bolchevique fora do território soviético.

A ideia da unificação de forças de esquerda na mesma ideologia revolucionaria. A Rússia tinha como perspectiva comandar esse processo.

Diante do crescimento operário na Alemanha, e, a grande possibilidade, de uma revolução política, contrariando os princípios da propriedade privada.

Sobretudo, a questão da luta contra a concentração da riqueza, pela expropriação da força de trabalho, isso levou a uma reação violenta de outras organizações de direita a serviço do capital.

Foi exatamente nesse contexto que cresceu o movimento nazista, Hitler é a produção de uma reação conservadora, exatamente a razão de sua ascensão ao poder.

Sua ascensão à direita, levou imediatamente organizar o Estado politicamente para barrar todas as mudanças fundamentais a defesa dos operários.

Foi exatamente a ascensão do movimento nazista, como também a questão da Segunda Guerra Mundial, mas de modo particular o fato do capitalismo ter desenvolvido muito após a Segunda Guerra Mundial, naturalmente que o mesmo se organiza de forma especial, visando a sua expansão via imperialismo.

Como também sua multinacionalização, a sociedade industrializada, isso num segundo momento, transformando as economias centrais, como aquelas bem sucedidas. A concentração das riquezas em economias supostamente eficientes.

A crítica a respeito do modo de produção capitalista inicia-se a partir dos anos 30 e vai até praticamente aos meados, dos anos setenta, quando novamente o capitalismo mundialmente, assume uma perspectiva de conservação definitiva, em defesa de Estados conservadores.

Vários autores da escola de Frankfurt, com fama internacional, filósofos de primeira linha, com grande substancialidade, a respeito da crítica formulada por eles, durante uma boa parte da reorganização da nova maneira de desenvolver as forças imperialistas.

Esses intelectuais famosos criaram se uma escola do mesmo modo de renome, com o objetivo de elaborar uma teoria social da política e da ação dos proletários.

Esse movimento se deu na cidade de Frankfurt, entre eles podemos citar: Adorno, Marcuse, Horkheimer e Benjamin.

Naturalmente que Frankfurt teve outras personalidades famosas, de igual importância para o desenvolvimento da escola.

Enumeramos esses filósofos marxistas: Leo Lowenthal, Franz Neumann, Eric Fromm, Friedrick Pollack, Karl Wittofogel.

Todos estavam preocupados em entender as análises, o porquê as forças de direita venceram na Alemanha, e, por que a direita ao assumir o poder na Alemanha possibilitou desencadear o movimento de direita no mundo, começava articular para evitar que o nazismo pudesse prevalecer na Alemanha.

A grande pergunta se o nazismo era um movimento de direita, então qual o motivo, de uma direita mais global na Europa e no mundo, começar a organizar politicamente e militarmente.

Visando como saída, derrotar a direita alemã, como por outro lado, não possibilitar a esquerda soviética dominar economicamente o mundo.

Essa análise é de difícil compreensão porque antes a direita na Alemanha une com a esquerda Soviética.

Ambos os movimentos, à direita os nazistas, tinha como objetivo na Segunda Guerra Mundial, levar a União Soviética enfrentar diretamente aos Estados unidos e seus aliados.

Com a análise que todos sairiam desgastados, o nazismo então, aproveitando um mundo destruído, organizaria o Estado nazista e imporia a sua dominação política e econômica inclusive a União Soviética, o Governo Soviético não entrou nesse jogo, pois sabia dos verdadeiros interesses do movimento nazista.

Como os nazistas sabiam da intenção dos comunistas, desconfiavam que esse jogo não poderia terminar bem para alemães, como de fato não terminou.

Os americanos esperavam o confronto direto, entre Alemanha e a União Soviética, do mesmo modo o governo russo queria o enfrentamento entre os alemães e os americanos.

Consequentemente em razão do fracasso de ambos imporia naturalmente o comunismo na Europa e no mundo.

Hitler não teve outra opção, invadiu a União soviética, perdendo a guerra para a natureza, uma onda de congelamento, liquidou com exercito alemão, nesse momento restou ao mundo em guerra apenas duas forças militares.

Os russos e os americanos resolveram fazer um acordo, dividindo o mundo em duas zonas de influências. Leste europeu, comando russo, e, a área de influência americana, na chamada sociedade liberal, comandada por forças conservadoras.

Mais tarde com queda do murro de Berlin, os comunistas foram derrotados pelo próprio modelo de Estado, implantado nas sociedades comunistas o liberalismo, hoje o mundo reina pelo comando da direita, sem oposição de forças de esquerda.

Após a Segunda Guerra e a reconstituição do mundo capitalista, por um lado, o desenvolvimento do socialismo do leste, os filósofos da escola Frankfurt, tentaram desenvolver a sua própria compreensão filosófica do que estou explicitando.

Então para eles, o fenômeno do totalitarismo, a prevalência do mundo capitalista, deveu se pelo seguinte motivo.

A etimologia do conceito, em referência ao poder conservador e autoritário, surgiu por um motivo epistemológico justificável ao desenvolvimento das Ciências e aspectos gerais.

Uma nova compreensão do mundo pela ideologia positivista. O novo modelo científico, então representado por formas irracionais.

Os movimentos sociais foram destruídos por uma compreensão literária posicionada pela Filosofia positivista, nessa análise a realidade social que é complexa, está submetida a uma ideia de caráter cultural, mas que se impõe como epistemológica, e evita por todos os meios a transformação política da sociedade.

A primeira crítica feita, que a razão positivista não é científica, mas uma ideologia política a serviço da natureza para atender fins lucrativos dos donos do capital.

Que esse procedimento é irracional, por outro lado, que é uma ditadura da produção e da concentração de riquezas.

A segunda crítica com influência marxista procura fazer uma mudança interpretativa dos conceitos, compreendendo a questão dos opostos, em beneficio das mudanças.

O que significa, por exemplo, o conceito etimológico do conceito, a livre troca, apenas aumento da desigualdade social e aumento da pobreza.

Terceira crítica desenvolvida pela escola de Frankfurt, a crítica da razão positivista, a crítica transforma-se um movimento dialético em favor do entendimento de uma razão massificada pela Ciência.

Essa mesma crítica proporciona uma exigência de transformação de uma sociedade conservadora para uma política libertária, ainda pela mesma lógica mostra que a nova razão é a única que é de fato racional.

Exige por um caminho da epistemologia que o mundo mude para atender as exigências humanas e não mais do capital.

A proposta de Frankfurt tem como objetivo, fazer uma revolução econômica, mudando a forma da produção e modelo de Estado, por meio de uma revolução cultural contra exatamente a ideologia positivista.

Edjar Dias de Vasconcelos.