Brasil Regencial e Forças Políticas.

Brasil Regencial e Forças Políticas.

D. Pedro I diante de pressões políticas renunciou o trono em benefício de Pedro de Alcântara que na época tinha apenas 5 ano. A Constituição do Brasil do império determinava que o país fosse governado por três regentes.

Os regentes teriam que ser escolhidos pelo legislativo, enquanto Pedro Alcântara atingisse os dezoito anos. Durante o governo regencial o Brasil teve forma de governo semelhante à República, com eleições e trocas de governos no mandato determinado.

Depois da renuncia de D. Pedro I até ao ano 1834, a vida política brasileira foi dominada por três grupos distintos: restauradores, liberais moderados e liberais exaltados.

Cada um desses grupos agia de acordo com determinadas ideologias, os restauradores ou caramurus, lutavam pela volta de D. Pedro I ao poder, defendia o regime político absolutista, depois da morte de D. Pedro I, esse grupo foi desfeito.

As classes sociais representantes da referida organização política, em geral eram comerciantes portugueses ligados ao antigo comércio, militares de alta patente, como também ricos funcionários públicos.

A principal representação política do grupo: José Bonifácio de Andrade e Silva usava com instrumento de propaganda política jornal, Caramuru.

Liberais Exaltados: defendia a descentralização do poder, pelo uso da autonomia administrativa da província, defesa do princípio federalista, sendo que defendia também o fim da monarquia e a imediata implantação da republica.

As classes sociais que compunham a referida tendência: Classe média alta urbana, profissionais liberais, pequenos comerciantes, funcionários públicos de baixa renda e militares inferiores, como também parte significativa do clero.

Principais representantes da referida tendência política: Cipriano Barata, Borges da Fonseca, Miguel Frias, Rangel de Vasconcelos e Augusto May. Os principais instrumentos de luta os jornais: O República, A Malagueta, A Sentinela da Liberdade, participavam da Sociedade Federalista.

Os Liberais Moderados ou Chimangos: Lutavam pela preservação do território do Brasil, defendia a Monarquia, desde que não tivesse caráter absolutista, desejavam manter a escravidão e a ordem social, desejam defender a autonomia das províncias.

As classes sociais, os grandes proprietários rurais, oligarquia rural, principais províncias: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Nordeste, principais políticos, Padre Diego Antônio Feijó, Evaristo da Veiga, Bernardo Pereira de Vasconcelos.

Instrumentos de propaganda ideológica política: O Jornal A Aurora Fluminense. A Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional.

Edjar Dias de Vasconcelos.