Mais um escândalo da gestão petista na Petrobras: contrato com construtora tem indícios de superfaturamento
Documentos sigilosos da Petrobras obtidos com exclusividade pelo jornal “Estado de S.Paulo” revelam que a estatal brasileira do petróleo fechou com a construtora Odebrecht, em 2010, um contrato no valor de US$ 825,6 milhões, que está sendo investigado por suspeita de faturamento. O contrato para serviços da construtora na área de segurança e meio ambiente em dez países, foi fechado pela Aérea Internacional da Petrobras na época da presidência do petista José Sergio Gabrielli. Segundo o “Estadão”, foram pagos pela Petrobras, em função do contrato, serviços como aluguel de três máquinas de fotocópias na Argentina, por R$ 7,2 milhões; aluguel de um terreno próprio nos Estados Unidos, além do pagamento de salário mensal de pedreiros por R$ 22 mil, no mesmo país. De acordo com o jornal, grande parte dos 8.800 itens incluídos no contrato apresentavam indícios de irregularidades, segundo auditoria interna feita pela própria empresa, o que levou ao corte de quase metade do valor fechado com a construtora, após ter sido considerada equivocada a celebração do contrato. O caso já está sendo investigado pelo Ministério Público Federal no Estado do Rio de Janeiro (MPF), que instaurou procedimento investigatório criminal em junho para apurar infrações em contratos da Petrobrás no exterior, incluindo o acordo com a Odebrecht. Também o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que já investigava a compra da refinaria de Pasadena (EUA), pediu em agosto à Petrobrás documentação referente a quatro contratos, incluindo o da Odebrecht. Entregou o caso neste mês ao MPF. O TCU, sob relatoria do ministro José Jorge, também acompanha o caso paralelamente.
Documentos sigilosos da Petrobras obtidos com exclusividade pelo jornal “Estado de S.Paulo” revelam que a estatal brasileira do petróleo fechou com a construtora Odebrecht, em 2010, um contrato no valor de US$ 825,6 milhões, que está sendo investigado por suspeita de faturamento. O contrato para serviços da construtora na área de segurança e meio ambiente em dez países, foi fechado pela Aérea Internacional da Petrobras na época da presidência do petista José Sergio Gabrielli. Segundo o “Estadão”, foram pagos pela Petrobras, em função do contrato, serviços como aluguel de três máquinas de fotocópias na Argentina, por R$ 7,2 milhões; aluguel de um terreno próprio nos Estados Unidos, além do pagamento de salário mensal de pedreiros por R$ 22 mil, no mesmo país. De acordo com o jornal, grande parte dos 8.800 itens incluídos no contrato apresentavam indícios de irregularidades, segundo auditoria interna feita pela própria empresa, o que levou ao corte de quase metade do valor fechado com a construtora, após ter sido considerada equivocada a celebração do contrato. O caso já está sendo investigado pelo Ministério Público Federal no Estado do Rio de Janeiro (MPF), que instaurou procedimento investigatório criminal em junho para apurar infrações em contratos da Petrobrás no exterior, incluindo o acordo com a Odebrecht. Também o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), que já investigava a compra da refinaria de Pasadena (EUA), pediu em agosto à Petrobrás documentação referente a quatro contratos, incluindo o da Odebrecht. Entregou o caso neste mês ao MPF. O TCU, sob relatoria do ministro José Jorge, também acompanha o caso paralelamente.