É pra hoje, 07.11.2013: de candidatura a governador e sebastianismo cego...
É pra hoje, 07.11.2013: de candidatura a governador e sebastianismo cego...
1. Na rádio Mil, numa entrevista a Gerominho e Ivan, um secretário de Paulo Garcia, prefeito de Goiânia, que é do PMDB, diz que seu partido não quer prévias para a candidatura a governador, porque isto supostamente divide o partido.
Macaco, olha o teu rabo - que está fora da cumbuca! O negócio é o seguinte: o PMDB "não quer" prévias, porque se elas forem feitas, pode dar a Friboi, digo, Júnior da Friboi que, apesar de contar com apenas 2,3 pontos na pesquisa SERPES, comprou apoio a rodo nas eleições municipais (não raro, financiando candidatos situacionistas e oposicionistas - caso da minha cidade natal) e, por outro lado, ninguém do partido tem coragem de demonstrar qualquer autonomia contra o posicionamento de Iris Rezende (o rumoroso administrador público que perdeu seu último mandato político por causa de mais um caso de corrupção grossa - caso Stilus Publicidade - e também ficou conhecido como carrasco econômico do funcionalismo público estadual).
A coisa não vai ser fácil. O eleitorado se renovou e boa parte dele, em nível estadual, não sabe quem é Iris Rezende. E Marconi parece ter sobrevivido na memória do eleitor, apesar da cachoeira de encrencas, pois está situado na faixa de 40% (quarenta por cento) de indicativo de voto do eleitorado.
No momento, me incluam fora do eleitorado de Marconi Perillo. Ainda está fresco na memória, o risco que passei junto com minha família, na GO-060, próxima a Turvânia-GO, no Natal passado, quando quase capotei o carro, por causa das crateras da rodovia, onde, no mesmo fim de semana, tive notícia de sete acidentes de trânsito (incluída uma morte), trecho em que, noves fora uma operação tapa-buracos, as coisas continuam do mesmo jeito.
Mas, num segundo turno entre ele e Iris Rezende, não tenho dúvida alguma sobre o que fazer, pois não me trai a memória sobre as quase duas décadas servindo o meu estado sob o tacão do chefão peemedebista - quando, por causa das críticas corrosiva e depreciações (incluida a salarial), às vezes, não conseguiamos nem fazer crediário nas lojas...
2. Acabei de ler na Folha, no artigo de Reinaldo Azevedo (estrebuchem, esquerdopatas!, que a direita inteligente chegou à Folha, para balançar a roseira), uma opinião de Sá Marina sobre o seu ambientalismo sebastianista, numa entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura/SP:
"Hoje, quando se fez a pesquisa do Datafolha perguntando se as pessoas preferiam pagar um pouco mais caro pelos alimentos em lugar de ver a floresta desmatada, cerca de 95% das pessoas disseram que sim".
Marina Silva é a Santa Dica* da política econômica brasileira. Não entende nada de conomia, tem uma visão autoritária e cabloca da vida econômica do país, sempre a partir da visão ambientalista, que objetiva e critica sempre o mundo da agricultura, mas fala como profeta.
Sua cegueira é espantosa, pois ignora (ou não quer nem saber) que o que permitiu à população o acesso ao amplo mercado de consumo, foram os preços baratos dos alimentos por três décadas seguidas, produzidos pela classe que ela considera "inimiga histórica": os agricultores mais eficientes do planeta, isto é, os brasileiros.
Mas, é melhor não falar do assunto lá pelo lado da rádio CBN, que deve ser hoje seu principal altar de culto, com sacerdotes, coroinhas e tudo!
Sobre isto, tenho uma observação a fazer: nunca vi nenhum esquerdista (incluidos os tarados dos movimentos de reivindicação de molezas tipo "bolsa família", digo, "terras produtivas") ambientalista falando em redução ou interdição da atividade econômica da indústria (aí incluída a Natura, financiadora de campanha de Sá Marina). Porque a diferença de tratamento entre o mundo da indústria e o mundo da agricultura (setor que alavanca, lá se vão décadas, o crescimento econômico do país)?
Eu gostaria de ver um vagabundo carregando uma bandeira de "Sem Indústria", reivindicando e tentando a tomada e divisão da Natura entre os seus, só para demonstrar o oportunismo, o absurdo e a sacanagem deste "setor reivindicante".
* Explicando: Santa Dica (Benedicta Cypriano Gomes) foi uma líder religiosa que estabeleceu uma comunidade de moldes sebastianistas no distrito de Lagolândia, Pirenópolis - GO, na década de 20 do século passado, chamada "República dos Anjos".