Era para ser o “maior protesto da história do Brasil”,mas....
O povo não é bobo.Aliás nunca foi.Só debocha do povo quem não se considera parte dele,quem sofre da síndrome dos apatriados, e não consegue ter nenhum sentimento de pertencimento,nenhum amor verdadeiro à sua terra natal.Isso acontece com aquelas pessoas que se consideram “cidadãs do mundo “, só que às avessas.São capazes de fazer comparações estapafúrdias,sempre denegrindo o Brasil,sempre destacando o que os outros países têm de melhor,mas não conseguem definir o que acontece no seu próprio quintal,na sua cidade,no seu estado, no lugar em que nasceram .
Os seguidores do Anonymous,insuflados pelos bons ventos de junho,que atiçaram o fogo e mobilizaram milhões de pessoas em protestos nunca antes vistos no país,bem que acreditaram que realmente o Brasil pararia no dia de sua independência.Botaram fé que todo o entusiasmo midiático seria capaz de levar o povo recém- acordado às ruas.Chegaram a compartilhar mensagens entusiastas na net,mesmo bem abaixo do ritmo alucinante dos meses que antecederam a Copa das Confederações.
Só que tantas outras coisas aconteceram simultaneamente que a galera seguidora dos mascarados e despreparada politicamente não contou com o xeque-mate do governo.E o povão tão vilipendiado pela outra parcela da sociedade que não se considera povo e só se lembra que o Brasil existe quando as coisas podem mudar de acordo com os seus interesses,ou seja,contra a maior parte sofrida da nação, percebeu com sua astúcia advinda da luta pela sobrevivência,que havia algo de podre “no reino das brasilidades”.
Então o povão, que não se deixa enganar com tanta facilidade como entendem “os iluminados”, viu que seguir mascarados oportunistas, que queimam a bandeira do Brasil, que não têm identidade própria, que simplesmente copiam outros grupos(ou grupelhos), que espalham terror mundo afora , seria dar um tiro no pé. E de tiro, de violência, de abandono, esse povão tão desrespeitado entende bem, é pós-graduado e pode dar lições a essa moçadinha de classe média que resolveu se arvorar em defensores do Brasil de última hora.
Que Brasil quer essa turma que não suporta conviver com os diferentes?Que tipo de nação desejam esses jovens que pregam a intolerância, o ódio e o vandalismo? O que esperar de grupos que em plena democracia querem desestabilizar o governo e peitar as autoridades? Por que não negociam? Por que não aceitam nenhuma regra, não reconhecem nenhuma autoridade?
E por mais que pessoas famosas venham a público defender o que fazem e como agem Os Anonymous ou os Black Blocs fica a pergunta:Você permitiria que um filho seu fizesse parte desse grupo destruidor?
Por outro lado, no dia Sete de Setembro, dia que deveria ser marcado por protestos legítimos e organizados, em que o amor à Pátria falasse mais alto do que o ódio e o vandalismo, alguns milhares de cidadãos dignos e que representam o povo verdadeiramente, foram às ruas em várias capitais. Nada parecido com a grandiosidade dos protestos de junho,mas as manifestações foram pacíficas e democráticas,uma grande demonstração de cidadania.
O Grito dos Excluídos,que existe desde a década de 90, mais uma vez fez o seu papel no sentido de denunciar o abandono do poder público em relação aos mais necessitados. Os movimentos sociais sempre existiram e foram eles que ao longo de décadas de desgoverno possibilitaram que políticas emergenciais fossem implementadas no sentido de amenizar o sofrimento de milhões de brasileiros abandonados à sua própria sorte(?).Foram os movimentos sociais organizados que contribuíram para que o Brasil tivesse um governo que,apesar dos muitos erros,tem feito mais pelo Brasil como um todo do que tantos que já passaram pelo Planalto.
E o povão, desconsiderado pelas elites, sabe disso.O povão nunca foi idiota como querem “os iluminados”, aqueles que conhecem as ciências políticas,que citam nomes de livros e pensadores a cada cinco minutos de conversa.O povão que sai de casa às quatro da manhã e que só retorna (se conseguir) às dez ou onze da noite,que carrega marmita e que paga aluguel,esse povo faz política no cotidiano.Esse povo aprende economia e matemática na marra,na lida,na sobrevivência.Esse povo não polemiza sobre o programa “Mais Médicos”,não entende de corporativismo e nem quer saber.Essa turma sofrida faz uma análise simples:Que governo até agora lembrou que a gente é gente? O que hoje traz benefício para minha família? O que me importa se o doutor é Cubano ou Marciano?Por que tem tanta gente destruindo o que é de todos? Pra que tanta bagunça se a gente está se alimentando melhor,nossos filhos estão nas escolas,lá em casa está todo mundo trabalhando e a filha da minha vizinha,de escola pública está lá nos Estados Unidos num tal de intercâmbio? Que raiva é essa do nosso país? Esse pessoal tá é doido.
Para terminar,quero mais é dizer que fiquei aliviada em comprovar que o que se esperava de funesto para o Dia Sete de Setembro não aconteceu. E torço muito para que os brasileiros continuem protestando e exigindo da classe política e de si mesmos uma prática cidadã mais digna, mais humana .Cobrar só dos políticos não adianta se não fizermos a nossa parte.E fazer a nossa parte,ao meu ver,passa por construirmos nossa própria identidade.Copiar o que é de fora,querer ser o que não somos,ou ter vergonha de nossa história só vai nos transformar num mostrengo esquizóide.É preciso resgatar o nosso sentimento pátrio e querer o MELHOR sempre para TODOS e não só para uma parcela desse Brasilzão de meu Deus.
O povo não é bobo.Aliás nunca foi.Só debocha do povo quem não se considera parte dele,quem sofre da síndrome dos apatriados, e não consegue ter nenhum sentimento de pertencimento,nenhum amor verdadeiro à sua terra natal.Isso acontece com aquelas pessoas que se consideram “cidadãs do mundo “, só que às avessas.São capazes de fazer comparações estapafúrdias,sempre denegrindo o Brasil,sempre destacando o que os outros países têm de melhor,mas não conseguem definir o que acontece no seu próprio quintal,na sua cidade,no seu estado, no lugar em que nasceram .
Os seguidores do Anonymous,insuflados pelos bons ventos de junho,que atiçaram o fogo e mobilizaram milhões de pessoas em protestos nunca antes vistos no país,bem que acreditaram que realmente o Brasil pararia no dia de sua independência.Botaram fé que todo o entusiasmo midiático seria capaz de levar o povo recém- acordado às ruas.Chegaram a compartilhar mensagens entusiastas na net,mesmo bem abaixo do ritmo alucinante dos meses que antecederam a Copa das Confederações.
Só que tantas outras coisas aconteceram simultaneamente que a galera seguidora dos mascarados e despreparada politicamente não contou com o xeque-mate do governo.E o povão tão vilipendiado pela outra parcela da sociedade que não se considera povo e só se lembra que o Brasil existe quando as coisas podem mudar de acordo com os seus interesses,ou seja,contra a maior parte sofrida da nação, percebeu com sua astúcia advinda da luta pela sobrevivência,que havia algo de podre “no reino das brasilidades”.
Então o povão, que não se deixa enganar com tanta facilidade como entendem “os iluminados”, viu que seguir mascarados oportunistas, que queimam a bandeira do Brasil, que não têm identidade própria, que simplesmente copiam outros grupos(ou grupelhos), que espalham terror mundo afora , seria dar um tiro no pé. E de tiro, de violência, de abandono, esse povão tão desrespeitado entende bem, é pós-graduado e pode dar lições a essa moçadinha de classe média que resolveu se arvorar em defensores do Brasil de última hora.
Que Brasil quer essa turma que não suporta conviver com os diferentes?Que tipo de nação desejam esses jovens que pregam a intolerância, o ódio e o vandalismo? O que esperar de grupos que em plena democracia querem desestabilizar o governo e peitar as autoridades? Por que não negociam? Por que não aceitam nenhuma regra, não reconhecem nenhuma autoridade?
E por mais que pessoas famosas venham a público defender o que fazem e como agem Os Anonymous ou os Black Blocs fica a pergunta:Você permitiria que um filho seu fizesse parte desse grupo destruidor?
Por outro lado, no dia Sete de Setembro, dia que deveria ser marcado por protestos legítimos e organizados, em que o amor à Pátria falasse mais alto do que o ódio e o vandalismo, alguns milhares de cidadãos dignos e que representam o povo verdadeiramente, foram às ruas em várias capitais. Nada parecido com a grandiosidade dos protestos de junho,mas as manifestações foram pacíficas e democráticas,uma grande demonstração de cidadania.
O Grito dos Excluídos,que existe desde a década de 90, mais uma vez fez o seu papel no sentido de denunciar o abandono do poder público em relação aos mais necessitados. Os movimentos sociais sempre existiram e foram eles que ao longo de décadas de desgoverno possibilitaram que políticas emergenciais fossem implementadas no sentido de amenizar o sofrimento de milhões de brasileiros abandonados à sua própria sorte(?).Foram os movimentos sociais organizados que contribuíram para que o Brasil tivesse um governo que,apesar dos muitos erros,tem feito mais pelo Brasil como um todo do que tantos que já passaram pelo Planalto.
E o povão, desconsiderado pelas elites, sabe disso.O povão nunca foi idiota como querem “os iluminados”, aqueles que conhecem as ciências políticas,que citam nomes de livros e pensadores a cada cinco minutos de conversa.O povão que sai de casa às quatro da manhã e que só retorna (se conseguir) às dez ou onze da noite,que carrega marmita e que paga aluguel,esse povo faz política no cotidiano.Esse povo aprende economia e matemática na marra,na lida,na sobrevivência.Esse povo não polemiza sobre o programa “Mais Médicos”,não entende de corporativismo e nem quer saber.Essa turma sofrida faz uma análise simples:Que governo até agora lembrou que a gente é gente? O que hoje traz benefício para minha família? O que me importa se o doutor é Cubano ou Marciano?Por que tem tanta gente destruindo o que é de todos? Pra que tanta bagunça se a gente está se alimentando melhor,nossos filhos estão nas escolas,lá em casa está todo mundo trabalhando e a filha da minha vizinha,de escola pública está lá nos Estados Unidos num tal de intercâmbio? Que raiva é essa do nosso país? Esse pessoal tá é doido.
Para terminar,quero mais é dizer que fiquei aliviada em comprovar que o que se esperava de funesto para o Dia Sete de Setembro não aconteceu. E torço muito para que os brasileiros continuem protestando e exigindo da classe política e de si mesmos uma prática cidadã mais digna, mais humana .Cobrar só dos políticos não adianta se não fizermos a nossa parte.E fazer a nossa parte,ao meu ver,passa por construirmos nossa própria identidade.Copiar o que é de fora,querer ser o que não somos,ou ter vergonha de nossa história só vai nos transformar num mostrengo esquizóide.É preciso resgatar o nosso sentimento pátrio e querer o MELHOR sempre para TODOS e não só para uma parcela desse Brasilzão de meu Deus.