* "COMUNAS ASSUMIDOS. NO ARMÁRIO DE CUBA" *.

*"RE: COMUNAS ASSUMIDOS. NO “ARMÁRIO DE CUBA.”*

Data: 03/07/2013

Ao Companheiro, Bento!

Eu costumo contemporizar idéias e fatos, antenados com o que há de mais atual na conjuntura política de nosso país! Mas, me sinto desconfortável em ler e discutir fatos políticos anacrônicos, que já estiveram nas paradas de sucesso de uma época "eivada de contradições e de verdades de mão única".

Eu apreendi e cultivei a filosofia de, por mais tola e desprovida de verdade seja uma afirmação, ela sempre trazer um indício, um resquício a ser considerado. Eu me nego terminantemente em considerar tudo aquilo dito por Lula e Dilma como coisas de comunista, pois a prática mostrou tal doutrina sem a menor possibilidade de prosperar e ser assimilada pelo povo brasileiro.

Na pior das hípóteses seria coisa de demagogo, ou de uma presidente incompetente. Insistir em tal afirmação é continuar a pilotar o enferrujado e desbotado bonde da história. Os néscios de ontem já estão bastante maduros e experientes para não aguentar, nem por ouvir dizer, essa cantilena extemporânea chamada comunista, terrorista, subversivo etc... Por acaso, os protestos de rua agora é obra de comunista, subversivo, inimigos da pátria? Responda, por favor...

Eu não aguento alguém de sã consciência afirmar em contrário... Os protestos de agora, como os de um passado não tão distante, são resultante do inconformismo de uma política social injusta que a exemplo do Brasil Colônia, do Brasil Império, do Brasil da Redentora, e do Brasil do PT, continua a favorecer e a prestigiar os oriundos da classe dominante que, apenas, mudaram de sigla e de feição para se amoldar aos novos tempos.

Ontem, ARENA, PFL; hoje, PT, PMDB, PSB, PTB, PDT, PCB e caterva; a diferença está em que no passado recente era fácil catalogá-los negativamente e execrá-los publicamente. Hoje, por força da democracia reinante, a classe detentora do poder através do executivo é obrigada a ouvi-los, embora a contragosto.

E o poder legislativo, também, finge ser receptivo ao fremente clamor vindo das ruas, e procura aprovar de imediato algo que arrefeça o justo inconformismo popular. Não nos enganemos. Esse governo que aí está (a quem infelizmente dei meu voto no segundo turno, por falta de opção), tudo fará para empurrar com a barriga a solução dos problemas que o povo ora reivindica.

Façamos uma reflexão. Ontem - como hoje - chego à seguinte conclusão: não sou de direita, não sou de esquerda, tampouco de centro. Estou a cavaleiro. Sou apenas um brasileiro acostumado - mas não conformado, - em ser discriminado desde a idade mais pequena - como dizem os irmãos portugueses. E sempre ter sonhado com um país igualitário no qual prevalecesse simplesmente a justiça verdadeira. Com boa educação e saúde. PARA TODOS!

*EM RESPOSTA AO VÍDEO POR FRANCISCO BENTO, ENVIADO

SOBRE TEMA DE IGUAL TÍTULO.

ANTONIO LUIZ DE FRANÇA FILHO

03 DE JULHO DE 2013

ANTONIO FRANÇA
Enviado por ANTONIO FRANÇA em 01/09/2013
Reeditado em 08/04/2014
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