Independência do Brasil 2013
Independência do Brasil 2013
O nosso país se caracteriza por diversos fatores no cenário mundial, contudo quando falamos em Brasil, certamente iremos citar a terra do futebol, samba e carnaval.
No futebol temos diversas agremiações que mexem com a emoção dos brasileiros, com a “onda” de Arenas, imaginava-se que teríamos uma nova mentalidade de torcedores e administradores, as pessoas retornariam aos estádios, contudo o que vemos é muita violência e preços absurdos, o que nunca irá combinar, as pessoas pagam caro para acompanhar seu time de coração e acaba sendo hostilizada e até agredida, se não for na entrada ou saída, será ali mesmo na Arena do espancamento.
O Carnaval e o samba estão intrinsecamente ligados, para nos divertirmos temos que pagar caro, de novo, para podermos sair num camarote luxuoso ou num grupo carnavalesco.
Principalmente em Salvador, a gente tem que PAGAR, é o salvo conduto, não existe nenhuma política cultural que não seja conjugar esse verbo.
A cidade está sem estrutura nenhuma, buracos, bandidos, violência, carestia, falta de políticas culturais, espaços de lazer e de cidadania, é o que as pessoas têm a mostrar nesse dia de sete de setembro, sete motivos para reclamar.
Um país grande onde tudo é grande, inclusive os seus problemas, onde a falta de esperança permeia a cabeça do cidadão.
A nossa sociedade acostumou-se a conjugar esse verbo PAGAR, quem não o conjuga sofre, é colocado de” escanteio” , pagamos saúde, educação, seguro de carro, quem não o faz ou é louco ou é taxado de louco ou de pobre.
Assim o consumo estimula a violência e a violência oprime quem paga, pagando ainda mais por diversos itens para a sobrevivência sua e dos seus familiares.
Nessa semana da independência percebemos que somos mais dependentes do consumo, do álcool e muitos dependem de remédios controlados e drogas lícitas e ilícitas.
Vamos declarar de fato a nossa independência, pensemos nisso e vamos nos tornar independente da corrupção, da obrigação de gastar e de votar, Independência ou Morte!
Marcelo de Oliveira Souza