Pão e circo
Pão e circo
A Roma antiga, que com seus exércitos conquistadores e expansionistas dominavam o mundo conhecido, deixava sem a devida atenção o cidadão Romano. Faltava alimento aos mais humildes, saneamento e possibilidade de um futuro melhor para trabalhador e sua família. Toda riqueza era investida na ganância de sua elite, ávida por mais conquistas e poder ilimitado.
Diante desta opressão desenfreada e cruel, o povo Romano reclamou e se fez representar por alguns dos senadores, insatisfeitos com a política expansionista que não sustentava de forma igual o povo Romano.
Estas vozes de protestos chegaram aos ouvidos de Cezar, o imperador Romano, que em manobra mais vil ainda decretou 150 dias de Pão e Circo para o cidadão Romano, que continuou aflito em suas condições precárias de saúde, educação e seus direitos básicos mas, extasiado, embriagado e calado pelo circo de horrores regado a pão e vinho dentro do Coliseu, aquietou-se.
Não há como não traçar um paralelo com o nosso Brasil atual. O povo sofre das mesmas carências que o Romano daquela época, mas não lhe falta o Circo. Falta-lhe o pão.