Polemizar? Sim. Politizar? Fundamental.

O mundo está mudando, constantemente.

O Brasil está mudando, após anos e anos de apatia.

Já fomos ditados pelo exército brasileiro e não gostamos.

Já fomos conservadores, de "direita", mas não foi direito.

Já fomos de "esquerda", ou somos?, e foi "sinistro".

Nem no "centro", nos centramos.

Mas agora cansamos de "deitar em berço esplêndido", aparentemente crescemos, não somos mais "bebês".

Não, não podemos regredir mais.

O que fazer? Ir pra frente. Nem esquerda ou direita ou centro. À frente.

Como uma criança que está aprendendo a caminhar sozinha, tropeçaremos, cairemos, às vezes de cara no chão.

Mas é o tal do "aprendizado".

E deixamos de apenas choramingar pelo básico, o leite materno, a mamadeira, a papinha. Queremos mais.

Aprendemos a gritar, a falar, a exigir, não só a troca das fraldas sujas, mas também por demandas mais complexas.

Todavia, habitual neste processo de crescimento, estamos confusos.

E diante do desconhecido, buscamos compreendê-lo.

A melhor forma de aprender? Talvez seja estudar, buscar explicações.

Creio que chegou a hora de reduzir o choro (polemizar) e aumentar o estudo (politizar).

Saindo do palavreado infantil, é hora de entender o que é certo ou errado para a maioria, apoiar o certo e reformar o que está errado.

A pressão sobre o que não está certo deve ser mantida, sim, mas nos locais "certos": Congresso, Senado, Assembleias Legislativas, Prefeituras etc., e de forma ordeira.

Vandalizar é uma tolice, uma infantilidade, como quebrar os próprios brinquedos e objetos. A bagunça desorganiza e só interessa aos fabricantes de brinquedos (espero que captem a minha metáfora).

Blá, blá, blá... Tá, e o que fazer a partir de agora?

Continuar amadurecendo.

Estabelecer prioridades.

Afastar legalmente os bandidos.

Renovar os nossos representantes, escolhendo-os de maneira consciente e cobrando-os para que cumpram os planos de cada comunidade e da nação.

Entretanto, para cumprir planos temos que tê-los, fazê-los, pô-los em prática.

Estudemos tudo o que já deu ou está dando certo pelo mundo afora e copiemos e adaptemos à nossa realidade. Estudar, discutir, avançar.

Sem ir pra trás, pra direita, pra esquerda ou ficar no meio: em frente!

Bom dia, novo Brasil!

Francismar Prestes Leal