Bolsa crack: solução ou incentivo ao uso das drogas?
Refletindo sobre alguns artigos lidos nas últimas semanas, entendo ser oportuno amarrá-los a um tema comum: drogas.
Reflexão antecipando-se às eleições de Outubro 2014, cujos resultados serão parte integrante do dia a dia de todos nós pelos próximos quatro ou oito anos seguintes. Como afirmavam os antigos: “Socorrer o burro depois de morto de nada servirá”.
Necessário se faz repensar sobre os impactos resultantes para toda a população nesta fase pré eleitoral e pré copa. Avaliá-los posteriormente não trará solução real para os problemas reais que afligem e poderão continuar afligindo a população da base da pirâmide nacional após as eleições e a Copa do Mundo, não será muito produtivo. O momento oportuno é agora, visto que o evento Copa do Mundo puxa para si quase todas as atenções do povo fazendo com que a maioria esqueçam-se de que a vida continuará depois deste evento.
Quantos brasis o Brasil comportará depois que o evento da copa acabar-se?
As decisões tomadas às pressas para maquiar o país a fim de torná-lo mais atrativo e aparentemente seguro aos visitantes que aqui virão durante a copa? Representarão soluções definitivas para os cidadãos que continuarão aqui após o evento, limpando as sujeiras, comemorando alguma vitória, ou apagando as luzes?
Trarão solução viáveis, mais gastos desnecessários, ou até prejuízos para os cofres da nação e para quem paga já arca com pesados impostos?
O primeiro texto trata-se de um panfleto postado na Internet no final de 2012, no qual destacava-se um evento denominado “Evento Copa 2014-Impactos e Legados”. Ocorreu na UFABC dia 03/12/12. Segundo a proposta divulgada - através do referido panfleto convite - as atividades fariam parte do esforço para se repensar o país e se refletir sobre os rumos a serem tomados em função do Evento Copa do Mundo.
Encontro visando analisarem-se impactos e legados da atividade futebolística no qual se pontuava a necessidade de se priorizar reflexão sobre mudanças que farão diferença na vida dos cidadãos, e não apenas para um mês de espetáculo futebolístico. Extremamente profundo este viés. A copa tem data prevista para terminar. As drogas aqui continuarão sem tempo nem data prevista para ter um fim merecido. Continuará a dizimar nossas crianças, jovens, adultos: a família toda, como já tem feito há mais de quatro décadas.
Outro artigo: “Iniciativa anti-drogas de FHC se transforma em ação mundial”.
“GENEBRA - A iniciativa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de reformular as políticas de combate às drogas se transformará em uma ação mundial. Fernando Henrique liderou nos últimos dois anos a Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia que preparou uma série de sugestões sobre como lidar com o fenômeno. Entre as medidas propostas está a avaliação sobre a possibilidade de descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal. Agora, a Comissão Latino-Americana se transformará em uma iniciativa internacional”. Autoria de Jamil Chade, de O Estado de S.Paulo.
“Em maio de 2011 FHC participou do lançamento do filme "Quebrando o Tabu", um manifesto pacifista a favor da descriminalização das drogas em que aparece como âncora,[60][61][62] tendo ao seu lado ex-presidentes como Bill Clinton e Jimmy Carter, dos Estados Unidos.[63] Em junho de 2011, FHC foi convidado a participar da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal do Brasil para debater sobre a descriminalização da maconha”.
“FHC apoia a descriminalização da posse de pequenas quantidades de drogas para uso pessoal e é integrante da Comissão Latino-Americana de Drogas e Democracia, que defende uma nova abordagem contra o tráfico.[53][54] Segundo FHC a atual política de combate às drogas pela repressão não está funcionando e é necessário outras medidas como a mudança da legislação para pequenos traficantes, com pena diferenciada.[55] De acordo com ele é necessário criar campanhas de conscientização que indiquem que estas drogas fazem mal, assim como é feito com o cigarro e que apenas a descriminalização de forma isolada não resolveria o problema, sendo necessário um trabalho preventivo”.
Retrocedendo um pouco na linha do tempo, é possível recordar-se que tal propaganda de conscientização já existiu a tempos através do antigo slogan: “Drogas matam” não foi uma forma de dizer que as drogas fazem mal?
Que tipo de resultados tal slogan proporcionou? Concretos, positivos? Nenhum, ou não teríamos o quadro dramático da realidade na cracolândia e milhares de outros focos existentes a cumprir sua “missão macabra” em destruir pessoas sem distinção! Logo a liberação deste veneno, mesmo que seja em pequena quantidade deve ser considerado genocídio.
Necessário se faz estabelecer um contraponto com outro texto divulgado no jornal Metro News que circulou dia 08/05/2013, página 4: “’Bolsa crack’ de R$1.350 vai pagar internações em SP” O qual deixa qualquer cidadão com algum juízo em estado de choque, quase em coma.
Trata-se da permissividade e conivência para com o alastramento desta erva daninha durante décadas. E que agora, sua presença e ação onera o Estado com internações desnecessárias se tão somente houvessem sido arrancada, banida tal erva e suas raízes desde o passado, desde o período da ditadura.
Arrancaram-se outras “ervas” e esta permaneceu ilesa, impondo sua ditadura de morte aos incautos. E mais recentemente a ditadura do preço imposto à população que terá que arcar com os custos das internações hospitalares que sobrecarregam os hospitais com pessoas que deveriam estar trabalhando e gerar seu sustento, mas estão gerando problemas para a sociedade que trabalha e paga impostos.
“Ainda não há data para o benefício valer em todo o Estado. (...) Os CAPS (Centro de Atendimento das Prefeituras) já tem conhecimento das famílias e farão a seleção” afirma o secretário Rodrigo Garcia, sem detalhar quais serão os critérios para seleção no cratod. “O pagamento da bolsa vai ser por meio de cartão bancário chamado cartão recomeço”.
O Governador Alckmin, ao seguir o exemplo do governador de Minas, pretende oferecer “bolsa” de R$1.350, 00 para família de drogados. Servirá para financiar e incentivar o tratamento ou servirá mais como incentivo o uso do crack? Quem ainda não se viciou, poderá encontrar o solo fértil para pensar: “Estão me pagando bolsa para tornar-me viciado. Para quê estudar e trabalhar”? Parece-me mais incentivo do que solução. Quem irá pagar mais esta conta? A população que trabalha e não é viciada?
O primeiro passo deveria ter sido dado a pelo menos quatro décadas passadas. Banindo-se todo resquício de plantas e tráfico deste câncer chamado maconha, cocaína, LSD, e seus derivados. Por motivos desconhecidos, não foi feita tal limpeza. Os resultados desastrosos vieram à tona paulatinamente.
E o tema neste foco raramente é discutido em horário nobre, nas reportagens de peso, nos documentários. O Estado e a população têm sido onerados com tais “doenças” criadas, vendidas, fabricadas. FHC sugere que se transforme delinquentes em pacientes normais a ocuparem leitos dos hospitais e a população não viciada que pague pelos encargos. Nada de anormal. Ou é insano tal sugestão?
“Para chegar a esse ponto, Fernando Henrique e seu grupo sugerem transformar os compradores de drogas em pacientes do sistema de saúde, e não em delinquentes”.
Ou os compradores de drogas cooperam para o aquecimento do mercado com o fomento de vendas? E se há lucros, para os bolsos de quem este lucro estará indo? Porque nunca incineram as drogas apreendidas nas diversas buscas?
O Jornal Folha Metropolitana de Guarulhos do dia 13 de Maio do corrente, em sua página 08, publicou uma foto de policiais apreendendo 60 kilogramas de drogas. Extremamente importante a atuação dos policiais. Pena é que o cinegrafista, - não apenas nesta reportagem, mas, nas milhares outras distribuídas pela TV e jornais brasileiros- parece que esqueceu-se de focar e mostrar a droga sendo incnerada, para que a população tenha certeza de que não será roubada e devolvida para o circulo da distribuição. Fogueira de São João aquecida com a lenha da maconha e dos papelotes de cocaína. Que cena fantástica! Brindarão seus leitores com tal fogueira?
Geralmente as TV seculares mostram reportagens sobre incêndios em barracões com produtos inflamáveis; sobre queima de pneus nas rodovias para embargar o tráfego durante greve nos transportes. Porém, nunca vi sequer uma reportagem mostrando a incineração de uma tonelada de cocaína ou crack após sua apreensão.
Se houve tal noticiário, por favor, me envie o vídeo, a data e a emissora onde foi veiculado para eu não escrever mais sobre a ausência deste incêndio. É um importante passo apreender as drogas.
Porém, não basta apreender as drogas, tem que serem queimadas. Se fossem incineradas um dia se acabariam. No Brasil do passado por volta de 1930, época da grande crise no preço do café, foi incinerado toneladas de café. Café para além da dar lucro é fonte energia, de certa forma pode ser considerado como quase inofensivo. Não se pode afirmar o mesmo quanto às drogas. Por quê não se incineram as toneladas de drogas apreendidas?
Outra reportagem amarrada e trazida para esta reflexão da Autoria de Luna D'Alama Do G1, em São Paulo:
“Brasil é o 2º consumidor mundial de cocaína e derivados, diz estudo Mais de 6 milhões de brasileiros já usaram cocaína, crack, óxi ou merla. Unifesp divulgou segunda parte de levantamento detalhado sobre drogas. Segundo os autores da pesquisa, coordenada pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, essa é a primeira amostra representativa da população brasileira sobre o uso e a dependência de cocaína. Como equivale à nossa população, a cidade de São Paulo, por exemplo, teve mais participantes. Por essa razão, os resultados dão uma noção mais precisa de onde o país se encontra hoje entre os consumidores de drogas”.
O segundo fato mais assustador: mais de quatro décadas nas quais o país está mergulhado neste mar de ervas daninhas e de dependência das drogas, e somente agora aparece a 1ª amostra representativa? Isto é uma vergonha, como diria Bóris Cazói. E o Brasil ainda quer ditar normas lá fora sobre como lidar com drogas? Difícil de entender!
Outro texto trazido na íntegra é: “DROGAS: UM PROBLEMA NOSSO’
“O Brasil possui uma medalha de prata da qual não deve se orgulhar. Segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), o país é o segundo maior mercado das Américas, com 870 mil usuários, atrás apenas dos Estados Unidos, com cerca de seis milhões de consumidores. Estes dados foram divulgados em 2005 (ultima pesquisa feita no Brasil sobre a quantidade de usuários de entorpecentes), e de lá para cá as coisas não mudaram muito, pois segundo relatório da mesma entidade (ONU) divulgado em Junho de 2012, o número de usuários, de cocaína e crack por exemplo, vêm crescendo no Brasil.
O problema das drogas é de todos nós. Entre as drogas que mais fazem sucesso entre os jovens – e também que mais matam – estão as drogas “lícitas” como o álcool e o tabaco. No entanto, o Brasil registra altos índices de usuários em todas as outras drogas, sobretudo as chamadas ilícitas como maconha, cocaína, ecstasy e crack. O crack, por exemplo, tem se tornado a droga mais destruidora de vidas e famílias na atualidade.
Por viciar de forma muito rápida e transformar o ser humano em verdadeiro zumbi, o crack já atingiu todas as classes sociais e centros urbanos. O pior dado foi levantado pelo psiquiatra Pablo Roig durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack. Segundo o psiquiatra – baseado nos dados do IBGE – mais de 1,2 milhões de pessoas são usuárias de crack no Brasil, e a idade média para início do uso da droga é 13 anos.
Criança usando crack em ruas de SP. Não há muito investimento do governo em recuperar essas pessoas. O sistema público de saúde não possui infraestrutura para acolher e tratar os viciados em drogas, ficando esta tarefa para clínicas particulares – na sua maioria de cunho religioso – no tratamento de dependentes químicos.
Todos nós, de forma direta ou indireta, já enfrentamos o problema. Não são poucos os testemunhos de pessoas que viveram este pesadelo causado pelas drogas e conseguiram sair. Mas, infelizmente, a história não termina feliz para milhões de pessoas. Todos os dias vemos e ouvimos notícias de jovens que são dizimados pelas drogas; ora pelo próprio vício, ora pela violência gerada pelo tráfico de drogas, ora pela mistura de álcool e direção (esta a que mais mata). O destrave quer debater com você sobre este problema que flagela a nossa sociedade.
Você já experimentou drogas? Teve alguém próximo que viveu o pesadelo do vício? Tem testemunho de como se livrou delas?
Graças a Deus nunca experimentei drogas, mas posso indicar testemunho sim sobre pessoas que se tornaram livres deste pesadelo! Não apenas nomes, mas também o questionamento:
Drogas lícitas? Desde quando fabricar, comercializar e vender venenos como cigarro, cerveja e outras bebidas alcoólicas se chama lícito? É lícito provocar morte lenta e ainda auferir lucros em cima deste genocídio? Somente fora do evangelho isto é lícito.
Para encontrar-se nomes de pessoas livres da dependência, basta ligar em qualquer emissora que transmita um programa televisivo cristão que pregue realmente a Cristo sem mistificação, sem miscigenação e anotar os nomes dos ex-drogados curados gratuitamente sem onerar ao Estado, e depois procurá-los para entrevistas. Problema à vista: querem diminuir o horário de cristãos para uma horinha na TV, pois, segundo alguns, tais cristãos não têm audiência e “prejudicam” a sociedade.
Falar contra crimes e pecados não dá audiência, incomoda. Parece ser melhor pagar “bolsa crack” e deixar como está. Comparando alguns artigos entre eles: “ Lei 9472/97 - Dilma quer barrar programas evangélicos na TV” -Read more: http://olharcristao.blogspot.com/2012/06/lei-947297-dilma-quer-barrar-programas.html#ixzz2THn7oder- “O Governo quer barrar a atuação dos pastores R. R. Soares, Valdemiro Santiago e principalmente Silas Malafaia. Os governos de esquerda geralmente não têm compromisso com temas religiosos, ao contrário, são favoráveis a tudo que hoje se diz "moderno" na sociedade: Liberalização do aborto, descriminalização de drogas e casamento gay”.
“Autor de projeto que proíbe o arrendamento ou aluguel da programação de emissoras de radiodifusão, o deputado Assis Melo (PCdoB-RS) defendeu a mudança”.
E a lei contra drogas que matam, destrói famílias, onera o Estado, eleva o número de leitos dos hospitais públicos ocupados por internos vitimizados pelo crack, maconha e seus derivados, para além da cirrose resultantes do consumo de cerveja. Sem falar que não apenas os evangélicos alugam horários. E os demais programas na TV não incomodam?
Volto a bater na mesma tecla:
Não é o bastante cortar-se os ramos, tem que se arrancar as raízes.
Existem centenas de ex-drogados nas Igrejas CRISTÃS, cuja libertação real e visível deu-se como resultado de tais drogados haverem recebido Jesus como salvador e libertador de suas vidas das garras do diabo e das drogas, dando-lhes a possibilidade em tornarem-se ex-drogados. Foram libertos pelo poder divino, não por bolsas crack. Para esta realidade os estudiosos nas Universidade fecham os olhos.
Porém, os governantes parecem estar meio como que desorientados e por tal desorientação insistem em fechar os olhos para esta realidade.
Continuam negando o poder do evangelho de Cristo, e acumulando despesas com tratamentos inúteis na tentativa de promover pseudo e temporária “cura” através de internações hospitalares. Há poucos meses a própria presidenta emitiu nota sobre investimentos bilionários para construção de centros de recuperação de drogados. Tal problema não existiria no país se as drogas tivessem sido banidas a quatro décadas. Quem cria uma cobra será o primeiro a receber seu veneno.
O poder do evangelho de Cristo tem se mostrado eficaz no combate a qualquer vicio não somente das drogas. Bato nesta tecla, pois, daí vem o rombo financeiro na saúde pública. No entanto, negam-se a ver e ouvir o grande número de ex-drogados libertos. Entre outras centenas de nomes podem ser citados os cantores: irmão Lázaro e Thales Roberto.
Ambos libertos das drogas sem pagar sequer um centavo para nenhuma Igreja evangélica ou líder evangélico. Sem onerar o Estado com internações ou pagamentos de “bolsas crack”, onerando ainda mais o Estado já cambaleante com tantos prejuízos oriundos deste comércio ilegal e ceifador de vidas, o maior bem não reciclável que os humanos possuem, mas perdem a vida por crerem-se livres para usar drogas, tornam-se escravos até a morte.
No entanto, ao que parece o povo será mais uma vez onerado com bolsas crack. Internem os drogados em Jesus a cura é certa. Jesus já pagou o alto preço dando sua vida em resgate de muito. Não é preciso pagar de novo. Drogas matam. Cristo dá vida e vida com abundância e trás liberdade de fato.
“Para a liberdade Cristo vos libertou: permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão”. Gálatas 5.1