Prefeituras: crise financeira ou crise moral?
Desta vez quero ser curto e grosso. O que se vê agora são os novos prefeitos de pires não mão, pedindo ajuda aos governos estadual ou federal. Reivindicam algum montante de recursos, sob a alegação de que precisam honrar seus compromissos inadiáveis, tais como pagamento de funcionários, débitos previdenciários, entre outros, sem o que são penalizados pelo próprio governo, reduzindo seus repasses obrigatórios. E dizem: "eu preciso de tantos milhares de reais para sanar este ou aquele problema". E o mais interessante é que a fiscalização constata que foram desviados alguns milhões de reais, valor superior ao que agora eles estão pedindo.
E se recuperassem aquele dinheirinho que foi desviado pelo seu antecessor?
E o pior é que o antecessor pode ser um seu parente ou ele próprio, em caso de reeleição.
Não bastasse a crise da economia no Nordeste afetada pela seca, vê-se ainda uma crise maior: a crise moral.