CALHEIROS, VELHO! DE NOVO?
A história se repete nos fatos que se comprovam. Renan Calheiros assumirá, pela segunda vez, a presidência do Senado. Isto me faz repetir a ideia objeto de artigo anterior (Sopa de Letras): o Congresso Nacional tem a cara do Brasil, multifacetada pelos diversos segmentos da sociedade. O povo leva ao poder, literalmente, quem o representa. É uma outorga revogável, sim, mas a caro preço pós dano irreparável e de ineficaz punição.
Em que pese Renan Calheiros ter enfrentado dentro e fora do parlamento resistências agudas ao seu nome por conta de denúncias envolvendo suas práticas políticas, a base majoritária venceu e trouxe o homem de volta. E por mais que o Legislativo necessite restaurar sua imagem e credibilidade, a candidatura de Renan foi regida pela regra que reservou o cargo aos hegemônicos. No caso o PMDB com apoio do PT. Esta junção é que faz sustentável o governo, mantendo sua base e maioria no Congresso.
Em coluna no Correio Braziliense* de ontem (31), Tereza Cruvinel escreveu: Para o PT é o preço da governabilidade que optou por pagar quando, minoritário, buscou o PMDB como aliado preferencial ainda na era Lula. Se o PT tivesse decidido governar apenas com partidos de esquerda, poderia estar apoiando nomes imaculados ou de partidos aliados. Entretanto, com uma aliança restrita à esquerda, a governabilidade teria sido comprometida ainda no governo Lula. Dilma nem estaria no Planalto.
Enfim, é o que temos do que resta. O PMDB é um partido oportunista. Está onde está o poder, para dele usufruir o que melhor lhe convém. Eu não sei dos dois qual o pior, mas ambos no liquidificador dariam o caldo que merecem os seus adeptos. Agora não adianta chiar. O homem está de volta e vem com tudo, fortalecido. O máximo que se pode dizer é Calheiros, velho! De novo?
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* Lembrando aos que não moram em Brasília: Braziliense, com Z, por tradição do jornal.
A história se repete nos fatos que se comprovam. Renan Calheiros assumirá, pela segunda vez, a presidência do Senado. Isto me faz repetir a ideia objeto de artigo anterior (Sopa de Letras): o Congresso Nacional tem a cara do Brasil, multifacetada pelos diversos segmentos da sociedade. O povo leva ao poder, literalmente, quem o representa. É uma outorga revogável, sim, mas a caro preço pós dano irreparável e de ineficaz punição.
Em que pese Renan Calheiros ter enfrentado dentro e fora do parlamento resistências agudas ao seu nome por conta de denúncias envolvendo suas práticas políticas, a base majoritária venceu e trouxe o homem de volta. E por mais que o Legislativo necessite restaurar sua imagem e credibilidade, a candidatura de Renan foi regida pela regra que reservou o cargo aos hegemônicos. No caso o PMDB com apoio do PT. Esta junção é que faz sustentável o governo, mantendo sua base e maioria no Congresso.
Em coluna no Correio Braziliense* de ontem (31), Tereza Cruvinel escreveu: Para o PT é o preço da governabilidade que optou por pagar quando, minoritário, buscou o PMDB como aliado preferencial ainda na era Lula. Se o PT tivesse decidido governar apenas com partidos de esquerda, poderia estar apoiando nomes imaculados ou de partidos aliados. Entretanto, com uma aliança restrita à esquerda, a governabilidade teria sido comprometida ainda no governo Lula. Dilma nem estaria no Planalto.
Enfim, é o que temos do que resta. O PMDB é um partido oportunista. Está onde está o poder, para dele usufruir o que melhor lhe convém. Eu não sei dos dois qual o pior, mas ambos no liquidificador dariam o caldo que merecem os seus adeptos. Agora não adianta chiar. O homem está de volta e vem com tudo, fortalecido. O máximo que se pode dizer é Calheiros, velho! De novo?
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* Lembrando aos que não moram em Brasília: Braziliense, com Z, por tradição do jornal.