ARTIGO - Boas notícias!!!
 
ARTIGO – Boas notícias !!! – 22.01.2013
 
 
Candidatos do PMDB às presidências do Senado e da Câmara, o senador Renan Calheiros e o deputado Henrique Eduardo Alves veem-se enredados por manchetes adversas. O noticiário molesto engorda na proporção direta da inanição do debate sobre as ideias de ambos para valorizar as Casas que desejam comandar.
 
Deve-se ao repórter Evandro Éboli a penúltima notícia sobre a dupla. De novo, nada a ver com planos para içar o Legislativo do limbo. Informa que um filho de Renan, Rodrigo Rodrigues Calheiros, e uma ex-mulher de Henrique, Mônica Infante Azambuja, encontram-se abrigados na folha da Conab.
 
Estatal responsável pelo abastecimento, a Conab pende do organograma do Ministério da Agricultura, convertido sob Dilma Rousseff em feudo do PMDB. Rodrigo Calheiros e Mônica Azambuja ganharam contracheques bancados pelo contribuinte em 2011. Ele em abril. Ela em junho. Nessa época, respondia pela pasta da Agricultura Wagner Rossi. Afilhado do vice-presidente Michel Temer, ele foi varrido do cargo sob denúncias. Foi uma das vítimas da pseudofaxina de Dilma. Sucedeu-o no posto o atual ministro Mendes Ribeiro, deputado do PMDB gaúcho.
 
O filho de Renan belisca salário mensal de R$ 10,5 mil. A ex-mulher de Henrique recebe R$ 10,1 mil. Ele, embora lotado na presidência da companhia, tem mesa na diretoria de Gestão de Pessoas, comandada por Rogério Abdalla, homem do PMDB. Ela dá expediente na diretoria de Operações e Abastecimento, chefiada por Marcelo de Araújo Melo, candidato derrotado a vice-governador de Goiás na chapa encabeçada por Iris Rezende, do PMDB.
 
Procurada, a Conab manifestou-se por meio da assessoria. Informou que a presidência e as diretorias da estatal dispõem de cargos de livre nomeação, preenchidos por “indicações políticas”. Informou-se, de resto, que tais indicações não são feitas apenas pelo PMDB.
 
Com transparência franciscana, a Conab esclareceu: “Os partidos da base aliada e outras legendas indicam pessoas qualificadas para o cargo, e o governo promove as nomeações. Tanto Rodrigo quanto Mônica foram contratados na época de Wagner Rossi, e foram mantidos pela continuidade do cumprimento de suas funções”. Ah, bom!
 
Gente, pelo amor de Deus, isso é um absurdo, inescrupuloso, e quando digo que a culpa é dos brasileiros vem um cidadão até de bom gosto e diz ser do governo. Ora, meu amigo, tanto faz dizer uma coisa como outra, pois quem elege os governantes são o povo, que ainda por cima se sujeita a receber esmolas a título de bolsa com o dinheiro de quem paga impostos.
 
E são justamente esses dois elementos, cujas notícias da imprensa os vem acusando de prática de atos atentatórios à moral e aos bons costumes que estão cotadíssimos para assumir a Presidência do Senado e da Câmara Federais. Quando um governo começa corrupto e/ou recebe de herança problemas desse tipo não há nada a fazer senão continuar com esses expedientes escusos.
 
Por vezes fico a me perguntar aonde andam as nossas Forças Armadas que não dão um basta temporário nisso minha gente? Será que estão filiadas ao Partido dos Trabalhadores, esquecendo-se da missão constitucional, que é manter a ordem e não concordar com o que de mais imoral existe na política brasileira? Essas mesmas Forças Armadas que já livraram o país do comunismo têm a obrigação de marcar presença em todos os atos que denotem desordem administrativa, porquanto jurar cumprir a Constituição não é uma coisa qualquer, mas sim também de praticar a honestidade em todos os sentidos. Aliás, nossos soldados já foram bastante desprestigiados a partir do momento em que o ministro da defesa passou a ser um civil, que de guerra nada entende.
 
            Enquanto isso, aposentados que trabalharam a vida toda para o país, vivem tendo reajuste salarial/benefícios de aposentadoria insignificativos, pouco mais de 5% ao ano, perdendo até para o salário-mínimo.
 
Ansilgus
Fonte: 22/01/2013 - Josias de Souza.
ansilgus e Josias Souza
Enviado por ansilgus em 22/01/2013
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