Herança Maldita ou Bendita?
Dizem que política, religião e futebol não se discutem. Podem ocorrer discussões em que prevalece o ardor da paixão, independentemente da lógica, do bom senso ou do racional. Vale o lado emocional. Por isso, nesse tema, evito citar nomes de pessoas, instituições ou partidos a que pertencem. Limito-me a artigos de cientistas políticos ou famosos economistas, que apontam determinadas situações já vividas em nosso país.
É comum a alguém que assume um novo cargo fazer referência ao seu antecessor. Na política, quase sempre alegam “a herança maldita”, apontando atos ou fatos negativos. Entretanto, em alguns casos, a herança bem que poderia ser chamada de bendita. Mas, para opositores, não fica bem falar das boas coisas deixadas pelo antecessor. Não faz muito tempo, vivíamos numa constante mudança de planos econômicos, todos sem sucesso, visando ao combate da inflação desenfreada que atravessou um período de vários governos. Hoje, a situação é outra, mas, mesmo reconhecendo o sucesso do “Real”, evita-se apontar o nome do seu criador ou criadores. Enquanto antes a nossa moeda era quase desmoralizada e desrespeitada lá fora, hoje nos batem continência pelo seu valor, perdendo apenas para a libra, o euro, o dólar e outras poucas moedas, mas ganhando em disparada para as demais de América Latina. Este é apenas um exemplo do que o Brasil tem de melhor em relação a outros países. Poderia aqui enumerar vários outros que se constituíram numa Herança Bendita, mas, como o assunto é de política, tenho de me calar. Poderia parecer paixão por esse ou aquele time, como acontece no futebol.
E sobre religião?
Nenhum pitaco.
Mas que as igrejas evangélicas estão crescendo assustadoramente, ninguém pode negar. Será que é a católica que insiste em resistir a mudanças?
É boa ou má herança?
Sobre esses temas - política, religião e futebol - prefiro me calar.