SE NÃO HOUVESSE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA ? - EC -
 
De um levante político militar liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, a PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA ocorreu em 15 de Novembro de 1889, sendo instaurada a república federativa presidencialista do Brasil.

Nosso primeiro Presidente da República foi o Marechal Deodoro da Fonseca tendo como vice-presidente o Marechal Floriano Peixoto.
 
A monarquia constitucional parlamentarista do Império foi derrubada assim como o Imperador D.Pedro II.
 
Muitos foram os fatores que contribuíram para a queda do Império”
 
- perda do apoio político dos grandes fazendeiros pois perderam seus escravos (sem serem indenizados) com a abolição da escravatura;
 
- Sérios atritos com a Igreja Católica, que fora “prejudicada”em seu faturamento pela abolição da escravatura: perda de rendas, (sempre ela...);
 
- Os grupos progressistas condenavam a monarquia por ter mantido a escravidão até muito tarde;
 
- Os conservadores criticavam o Império pelo fim da escravatura;
 
- A crise econômica se agravando e os altos impostos cobrados ppor Portugal.
 
SE NÃO HOUVESSE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, o Brasil teria sua primeira Imperatriz a Princesa Isabel (que assinou antes da queda da monarquia a abolição da escravatura em 1888, libertando quase 710.000 escravos).
 
O próximo imperador teria sido o D.Luiz de Orleans e Bragança que morreu jovem, aos 42  anos de idade e era casado com a princesa Maria Pia de Bourbon-Sicílias.
 
O Seguinte seria D.Pedro Henrique, filho mais velho de D.Luiz (teria sido o D.Pedro III por longos 60 anos).
Era casado com Maria Elizabeth, princesa da Baviera e teve com ela 12 filhos
 
O próximo imperador seria D.Luiz de Orleans e Bragança, que almeja até hoje o trono pois é vivo ainda,  e é o atual chefe da Casa Imperial do Brasil ( ele e a família vivem das benesses do Estado e de doações de monarquistas brasileiros, ainda recebe o laudêmio(*)taxa de 2,5% cobrada sobre qualquer transação imobiliária no centro histórico de Petrópolis que vai para a família imperial ).
Veio ao Brasil após a Segunda Guerra mundial, estudou química em Munique e estabeleceu-se em São Paulo a partir de 1967.
 
Na minha modesta opinião Se Não Houvesse a Proclamação da República, seríamos ainda um País de terceiro mundo, com uma elite formada por poucos beneficiados se locupletando com as riquezas do Brasil e ainda submisso às ordens de Portugal para onde iriam a maioria de nossos recursos econômicos.
 
Aliás, Portugal tem uma dívida impagável para com o Brasil  pois despojaram-nos do  ouro, pedras preciosas, madeira (especialmente o pau-brasil), café e  outras imensas riquezas.




 
Creio que se a monarquia permanecesse por muito tempo, mesmo proclamando tardiamente a  República seríamos uma republiqueta de bananas.
 
 
 
 (*) LAUDÊMIO - Família real brasileira ainda recebe laudêmio

Curitiba, 17 de outubro de 2011 - http://valdirizidorosilveira.blogspot.com.br/
 
Pouca gente sabe  sobre privilégios que os descendentes da realeza nacional ainda possuem na velha e imperial Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Por que? Porque a mídia elitista acoberta, genuflexamente,  todos os privilegiados.
 
Talvez apenas os brasileiros mais bem-informados saibam que a família imperial recebe o laudêmio – uma taxa sobre a venda de todos os imóveis da região central de Petrópolis.
 
laudêmio é um tributo que foi instituído pela coroa portuguesa quando as terras coloniais do Brasil pertenciam a Portugal.

Ao promover a colonização de nosso país, as terras eram distribuídas a quem quisesse ocupá-las para produção de alimentos, e seus donatários eram conhecidos como foreiros, ou seja, tinham a titularidade dos imóveis, mas pagavam uma taxa – o laudêmio – sempre que se desfaziam da propriedade.

 
O laudêmio está presente nos dias de hoje nos chamados terrenos de marinha, em algumas propriedades da Igreja Católica e com a família imperial brasileira.
 
“Só a União tem 542 mil imóveis que podem receber laudêmio”, afirma Paulo Campos, diretor de recursos estratégicos da Secretaria do Patrimônio da União.
 
Segundo o engenheiro e advogado Francisco Maia Neto, titular da coluna Mercado Imobiliário, publicada quinzenalmente no jornal O Estado de Minas, a União é dona de 30% dessas propriedades, a Igreja Católica possui 60% e os restantes 10% são de particulares e de herdeiros da monarquia.
 
‘Os terrenos na orla atlântica do Brasil, localizados a 33 metros da maré mais alta, em relação à linha de preamar, que significa o ponto médio das marés observadas durante o ano’, são exemplos para se entender o significado do tributo.

A taxa de laudêmio, 5%, é paga à União por quem vende esses terrenos para loteamentos e condomínios. As ilhas também são terrenos de marinha, e quando são vendidas recolhem o laudêmio.

 
Como a área central de Petrópolis foi uma fazenda de propriedade de Dom Pedro II e hoje é uma área nobre da cidade, seus herdeiros recebem 2,5% sempre que um imóvel nesta região é negociado.

Especialistas calculam que cada membro da família real do ramo de Petrópolis receba entre R$ 3 mil e R$ 5 mil mensais com a taxa de laudêmio.

 
Para a família imperial talvez seja apenas um ‘troco’, mas mostra a generosidade da República brasileira com os descendentes de nossa nobreza real derrubada em 1889.
 
 ESTÁ NA HORA DE ACABARMOS COM ESTES PRIVILÉGIOS! ONDE ESTÁ O MINISTÉRIO PUBLICO QUE NÃO ATUA?
 
Publicada por Valdir Izidoro Silveira
 
Este texto faz parte do Exercício Criativo - E Se Não Houvesse a ProclamaçÃo da República
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