São Paulo na beira do abismo
Romeu Prisco
É assim que pode ser encarada a atual situação da cidade de São Paulo, caso sejam confirmadas, nas urnas, as pesquisas eleitorais sobre o próximo ocupante da Prefeitura Municipal.
Por mais que ninguém morra de amores por José Serra, torna-se inegável reconhecer que, a distância entre ele e seu concorrente, Fernando Haddad, é quilométrica. Entregar as finanças e a economia da maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo, nas mãos de Haddad, será uma temeridade sem precedentes. Afora ser o candidato preferido por Lula, "tudo" que Haddad apresenta no seu paupérrimo currículo é uma desastrosa passagem pelo Ministério da Educação, onde se "notabilizou" pela tentativa de distribuir o famigerado "kit gay" aos alunos do ensino fundamental e por quase ter acabado com o ENEM, tantas foram as trapalhadas ocorridas nas suas realizações.
Considerando seu notório despreparo para ocupar cargo de tamanha importância, Haddad deverá valer-se de auxiliares com alguma experiência na administração publica. Quem são eles ? Quer gostem, ou não, são os integrantes do primeiro partido político que, até agora, na história republicana do Brasil, conseguiu ter seus altos representantes condenados pelo Poder Judiciário, como autênticos formadores de quadrilha ! O que poderá acontecer quando se virem diante da montanha de recursos públicos, arrecadados pela Prefeitura paulistana ?
Entre a publicação deste texto e a votação no segundo turno da eleição em pauta, resta pouco tempo. Todavia, não custa tentar inverter, na boca das urnas, os resultados das pesquisas inicialmente referidas, para salvar a cidade de São Paulo da terrível ameaça que pesa sobre esta grandiosa metrópole.
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P.S.: O autor é ex-colunista do informativo "Direto da Redação", editado pelo jornalista Eliakim Araujo.
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