Votar, hoje... Em quem ? Para quê?

O direito de votar nem sempre é sinônimo de existência de democracia.Democrático seria a não obrigação de votar. A existência de punição a recusa deste ato comprova a ditadura do voto. É exemplo a suspensão de direitos, como:

"...Se o eleitor não votar no primeiro turno e/ou segundo turno nem se justificar perante o Juiz Eleitoral até a data limite deverá pagar uma multa. Sem a prova de que votou na última eleição, ou de que pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, o eleitor fica sujeito a uma série de penalidades:

- não poderá se inscrever em concurso ou prova para cargo ou função pública, nem assumir tal cargo ou função;

- não poderá receber vencimentos ou salário de função ou emprego público, autárquico ou de alguma forma ligado ao governo, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

- não poderá participar de concorrências públicas ou administrativas do governo;

- não poderá obter passaporte ou carteira de identidade ou renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

- não conseguirá empréstimo nas autarquias, sociedades de economia mista, caixas econômicas federais ou estaduais, institutos e caixas de previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo ou de cuja administração esse participe e com essas entidades celebre contratos.

O eleitor em situação irregular ficará ainda impedido de praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda".

Com exceção dos "maiores de 16 e menores de 18 anos, os analfabetos e os maiores de 70 anos de idade não são obrigados a se alistar como eleitores. Se o fizerem, não têm a obrigação de votar. É o chamado voto facultativo". Essa regra era para ser geral, cumprir isto em virtude da lei chega ser uma afronta a liberdade de expressão.

Não é minha intenção extinguir o voto ou anular a participação do povo nas tomadas de decisões da nação e sim canalizar forças para não obrigatoriedade de votar, que diga-se de passagem que também é uma forma de protesto. Mediante a qualidade de políticos inelegíveis a disposição da sociedade e ainda mais sabendo que este será remunerado pelos cofres públicos com salários de fazer inveja a qualquer assalariado deste país. Político nem salário era para ter! Quer fazer política em prol da sua pátria, faça-a de graça e continue a receber os espólios de sua profissão. Só o que ganharia com tráfico de influências já seria fruto de nossa preocupação.

Aqueles que entenderem que têm total domínio do rumo que levarão seus candidatos, enquanto seus representantes, depositem seus votos e siga a rotina, aqueles que acharem que esta na hora de tomar uma atitude diferente e descredibilizar essa atual estrutura, faça a diferença.

Citações:

http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI942185-EI6656,00.html#pergunta6

http://www.tre-mg.jus.br/portal/website/servicos_eleitor/duvidas_frequentes/