A REALIDADE DE HOJE

Hoje, como nunca, o incivilizado está tendo a vez assegurada pelo dito “civilizado” para destruir valores, cambiar verdades e alardear virtudes. Neste concerto nefando de uma dissonante sinfonia, não sabemos quem é quem nesta babel de vulgaridades. Os inexistentes deixaram de ser um SER e se tornaram fantoches na vã tentativa de plagiar os que buscam o bem estar e a alegria de viver.

Não se vive bem porque o bem foi usurpado de quem o bem já viveu e vive bem em mãos manchadas de sangue, de injustiça e devassidão. Estamos cercados por milicianos do mal que já se instalou em nossa sociedade e a seriedade deixou-se embair pela contramão da paz, levando-nos todos, à escalada inexorável da anarquia, tristeza e morte.

É verdadeira a afirmação de que “os juízos de valor e de razão deixaram de funcionar satisfatoriamente, no caos cotidiano, onde não se sabe mais o que está acontecendo. Nos deparamos com esta verdade quando, estarrecidos, são noticiados o desenrolar dos sucessivos escândalos, e nos perguntamos, “será que TODOS os envolvidos serão condenados, isto é, denunciados”? Tenho lá as minhas dúvidas... onde os inexistentes nem estão aí para a verdade dos fatos, afinal eles, os zumbis do poder governam sem rumo, afinal o inexistente deixa de existir no mundo da reflexão, do pensamento puro e da pura verdade.

É temerária essa “conspiração do silêncio” quando silencia enquanto o outro lado age. Mineiramente falando, deve-se “trabalhar em silêncio” objetivando o banimento destes zumbis que empestearam a sociedade do bem. O lado bom da sociedade precisa acordar, não contracenar, torna-se necessária a ação sobre este “não-si-mesmo” de ladrões da boa fé, que se auto intitulam os donos da “boa nova” quando na verdade, eles são a reencarnação de vândalos que destroem valores e edificam o caos.

Carlos Lira