Para o advogado de Roberto Jefferson seu cliente é mentiroso
Causa indignação a indignidade dos nossos homens públicos. Mentem assombrosamente, sem se preocuparem de pelo menos fingirem que não mentem, atinando-se somente para com a verdade que lhes é conveniente. Lembro-me, perfeitamente, o dia, a cinco anos atrás, quando o pseudo cidadão, então deputado, Roberto Jéfferson afirmou no plenário da Câmara, que o então presidente Lula não sabia do mensalão, e que até ficara emocionado, choroso mesmo, quando soubera.
Aquela afirmação na época, causara estranheza na maioria dos brasileiros, pela unidade que representava o Governo, chamada PT. Sim uma unidade na visão política, na luta empenhada por uma oposição disposta a um dia governar o Brasil. Um partido que finalmente conseguiu “dobrar” o brasileiro, despertando a confiabilidade. Lula finalmente chegara ao Poder, com uma vitória histórica, quando um operário finalmente chegava a presidência, à frente com ..61,30 por cento dos votos, na sua quarta tentativa.
A minha impressão na época da denúncia de Jefferson? Duvidei muito de que Lula não sabia...porém, sinceramente? O perdoava. Não aceitava, mas diante do grande gestor que finalmente despontara no Brasil, eu o perdoava. Considerei que ele herdou uma administração pública tradicionalmente viciada, e o mensalão que ora se propagava não era novidade. Sem ele, o mensalão, Lula estava convencido de que não governaria. E ele não estava preocupado com o seu bolso, mas com a governabilidade para os brasileiros, como provara mais tarde.
Eu duvidei, porém nunca me convenci de que o presidente realmente participou. Quando analisava sua biografia, que acompanhei, embora nunca tenha sido filiada ao PT, nem a nenhum partido, mais duvidava. Sempre procurei analisar “friamente” homens, gestores, políticos, individualmente, especialmente no Brasil, onde partido nunca significou unidade de opinião, pensamento ou moralidade. Lula foi um líder nato, defensor assíduo de uma causa: o operário brasileiro. A identificação com os outros oposicionistas aconteceu por acaso, pela mesma necessidade de mudar os rumos do Brasil, na pior conjuntura política em que já vivemos, a Ditadura . No livro do jornalista Paulo Markun, “O Príncipe e o Sapo” , acerca das trajetórias políticas de Lula e Fernando Henrique, em determinado capítulo ele se refere a ética com que o líder operário agia, não aceitando presentes, considerando-os sempre “moedas de compra” especialmente de empresários. Uma vez Markun presenciou sua zanga, devolvendo um aparelho sofisticado de som chegado a sua casa....
E a dúvida perdura, porque não sei se mente Roberto Jéferson, ou se seu advogado. Ou ainda se os dois estão combinados em jogar a “porcaria no ventilador” para ver o que acontece. Já sabemos do que o primeiro é capaz, qual o seu caráter. Pode ser que ele saiba que Lula era integrante do sistema mensalão, mas na época não lhe era conveniente denunciá-lo. Agora mentindo mais uma vez, (como sabermos se é o contrário?) lhe é mais conveniente colocar um advogado inescrupuloso. Não estou afirmando que o profissional não tem qualidades ou se esteve mentindo. O que insisto é que nós brasileiros somos vítimas a vida inteira de engodos, e que é muito difícil escolher hombridades políticas nesse país.Nossos representantes democráticos não se dignam em se apresentar condignamente, pelo menos em público, como verdadeiramente cidadãos, para que possamos escolher, nos preocupando apenas com pensamentos políticos, capacidade gestual, e não ainda com moralidades. Todos têm obrigação de ser íntegros nos seus postos onde os colocamos. Como saber quem não é amoral, se não nos dão a oportunidade de conhecermos a verdade dos fatos, ficando um jogo mesquinho e indefinido de poder. E o povo apenas marionetes desta soberania .
Causa indignação a indignidade dos nossos homens públicos. Mentem assombrosamente, sem se preocuparem de pelo menos fingirem que não mentem, atinando-se somente para com a verdade que lhes é conveniente. Lembro-me, perfeitamente, o dia, a cinco anos atrás, quando o pseudo cidadão, então deputado, Roberto Jéfferson afirmou no plenário da Câmara, que o então presidente Lula não sabia do mensalão, e que até ficara emocionado, choroso mesmo, quando soubera.
Aquela afirmação na época, causara estranheza na maioria dos brasileiros, pela unidade que representava o Governo, chamada PT. Sim uma unidade na visão política, na luta empenhada por uma oposição disposta a um dia governar o Brasil. Um partido que finalmente conseguiu “dobrar” o brasileiro, despertando a confiabilidade. Lula finalmente chegara ao Poder, com uma vitória histórica, quando um operário finalmente chegava a presidência, à frente com ..61,30 por cento dos votos, na sua quarta tentativa.
A minha impressão na época da denúncia de Jefferson? Duvidei muito de que Lula não sabia...porém, sinceramente? O perdoava. Não aceitava, mas diante do grande gestor que finalmente despontara no Brasil, eu o perdoava. Considerei que ele herdou uma administração pública tradicionalmente viciada, e o mensalão que ora se propagava não era novidade. Sem ele, o mensalão, Lula estava convencido de que não governaria. E ele não estava preocupado com o seu bolso, mas com a governabilidade para os brasileiros, como provara mais tarde.
Eu duvidei, porém nunca me convenci de que o presidente realmente participou. Quando analisava sua biografia, que acompanhei, embora nunca tenha sido filiada ao PT, nem a nenhum partido, mais duvidava. Sempre procurei analisar “friamente” homens, gestores, políticos, individualmente, especialmente no Brasil, onde partido nunca significou unidade de opinião, pensamento ou moralidade. Lula foi um líder nato, defensor assíduo de uma causa: o operário brasileiro. A identificação com os outros oposicionistas aconteceu por acaso, pela mesma necessidade de mudar os rumos do Brasil, na pior conjuntura política em que já vivemos, a Ditadura . No livro do jornalista Paulo Markun, “O Príncipe e o Sapo” , acerca das trajetórias políticas de Lula e Fernando Henrique, em determinado capítulo ele se refere a ética com que o líder operário agia, não aceitando presentes, considerando-os sempre “moedas de compra” especialmente de empresários. Uma vez Markun presenciou sua zanga, devolvendo um aparelho sofisticado de som chegado a sua casa....
E a dúvida perdura, porque não sei se mente Roberto Jéferson, ou se seu advogado. Ou ainda se os dois estão combinados em jogar a “porcaria no ventilador” para ver o que acontece. Já sabemos do que o primeiro é capaz, qual o seu caráter. Pode ser que ele saiba que Lula era integrante do sistema mensalão, mas na época não lhe era conveniente denunciá-lo. Agora mentindo mais uma vez, (como sabermos se é o contrário?) lhe é mais conveniente colocar um advogado inescrupuloso. Não estou afirmando que o profissional não tem qualidades ou se esteve mentindo. O que insisto é que nós brasileiros somos vítimas a vida inteira de engodos, e que é muito difícil escolher hombridades políticas nesse país.Nossos representantes democráticos não se dignam em se apresentar condignamente, pelo menos em público, como verdadeiramente cidadãos, para que possamos escolher, nos preocupando apenas com pensamentos políticos, capacidade gestual, e não ainda com moralidades. Todos têm obrigação de ser íntegros nos seus postos onde os colocamos. Como saber quem não é amoral, se não nos dão a oportunidade de conhecermos a verdade dos fatos, ficando um jogo mesquinho e indefinido de poder. E o povo apenas marionetes desta soberania .