A IMPRENSA, O POVO E A JUSTIÇA BRASILEIRA.
julgamento do mensalão!



O grande perigo da mídia é quando ela se associa ao crime e torna-se em fraude seus serviços, na defesa ou omissão dos fatos, "conchaveando" seus interesses aos interesses dos clientes políticos. Todos governos brasileiro, das Prefeituras a Presidência da República, têm verba vultuosas aprovadas para custear as despesas de publicidade com a mídia paga; nosso suado dinheiro sugado como impostos, que é gasto com propagandas enganosas e despesas outras com supostos "jornalistas", que se dão a vil atitudes, paga conquistar o pão de cada dia com mentiras. Acordos convertidos em propinas, doações, contratos de publicidade com a mídia, para que ela  omita certas verdades, ou que não dê importância devida, a certos reclames populares.

Se a própria burguesia confia na "uni sapiência" dos meios de comunicação, imagine o resto da manada! Tudo aquilo que a mídia anuncia é no que se acredita estar acontecendo, na exata forma anunciada!. Isso é fruto ou conseqüência do fim da confiabilidade e da autoridade moral das pessoas. É notório a falta de confiança do povo brasileiro na polícia, na política, na própria justiça e seus atores imorais. Tudo isso faz com que a mídia se torne o único instrumento confiável que as grandes massas ouvem. O que não é noticiado, é porque não aconteceu e não passa de mero boato.
 

                         BRASIL, MOSTRE SUA CARA !

A mídia faz diversos “Brasis”, diversas Franças, Itália... menos em Cuba, China, Venezuela e outros ditadores países, no geral o mundo é o mesmo em qualquer lugar do mundo. A mídia encena uma concorrência entre os veículos de comunicação, mas na verdade é uma fantasia; ela controla o fluxo da informação. “A difusão de fatos produz novos fatos” (Jornalista Olavo de Carvalho), isto é, se as pessoas tomam conhecimento de fatos, elas vão reagir contra ou favorável a esses e assim criar outros fatos. Ninguém reage por um fato inexistente ou não publicado na mídia; ela por sua vez tem total controle da reação das pessoas, quando controla o fluxo das informações. É como se a mídia fosse um porta-voz oficial dos interesses defendidos por ela. Se comprometida, a mídia se torna cúmplice e aí lá se vai a esperança de uma reação popular.

A mídia é como se fosse o agente ativo que tem por missão mover as massas em ondas sociais, em direção aos interesses da nação e não ser cliente de si mesma ou de competências pagas. A concorrência na mídia já foi uma realidade, quando uma emissora de notícia fugia de certos fatos, a outra investia nele; hoje é mera fantasia; prova disso são as centrais de noticias que hoje vendem notícias e assistimos as mesmas reportagens em noticiários diferentes, seja de TV, rádio ou impressos onde alguns desses veículos não têm o trabalho nem de maquiar a notícia.
 
A cassação de Collor, entre outros,  é oo mais conhecido exemplo do poder da mídia. O Presidente feriu os interesses da grande mídia, como feriu simultaneamente a classe política, impedindo que seus interesses fossem mantidos. Uniu-se então a mídia e a classe política para dar um troco ao Presidente e seu testa de ferro PC Farias. O foi uma massa popular nas ruas, empunhando bandeiras, slogan sugestivos e os jovens de caras pintadas, mexeu com o brio da nacionalidade. O  resultado se resumiu na cassação de Collor de Melo e como o risco eminente que era o arquivo vivo PC Farias, o infeliz acabou sendo morto com a namorada,num cenário suspeito, que não cabia a verso de crime  pacional. Outros exemplos mais recentes, foi a tentativa de "queimar" Roberto Jefferson atitude própria do PT que acabou revelando o maior escandalo de nossa história, o mensalão e agora, numa jogada semelhante o memorável Presidente de Honra do PT tentando tirar o foco da mídia e do público para o julgamento do escandalo, abre as comportas da corrupção e deixa a "cachoeira" jorrar Brasil afora, na tentativa de encontrar adversários políticos (PSDB e outros) envolvidos no esquema. Outra vez o tiro sai pela culatra, pois não há indicios de corrupção no País, em que não se encontre os trapaceiros petistas, que montou o escandaloso esquema, de baixo das barbas do Presidente, na sala ao lado, do Palácio, onde despachava o Chefe da Casa Civil, José Dirceu.

Se a maioria dos brasileiros fossem pessoas esclarecidas politicamente, certamente a mídia não exerceria tamanho poder de influência dominnante, sobre elas. Cada um poderia tiraria suas próprias conclusões dos fatos noticiados e a mídia não teria como atuar em um complô orquestrado. A  mídia brasileira tem sua parcela de culpa no caos político e social que vivemos; ela tem o poder de tirar o povo do comodismo, da inercia, atribuo à  mídia o silêncio das ruas, a falência de ética, da moral e do patriotismo hoje inesistente na vida do brasileiro, que confunde patria com chuteiras.  O Brasil morreu na alma dos brasileiros.

Se o povo ouve a mídia, o  papel desta era mobilizar as massas, conscientizar o povo para a necessidade de reação diante de qualquer sinal de atitude imoral da Presidência da República, do Supremo Tribunal, do Senado Federal, das Câmaras Legislativas e das Prefeituras;  entretanto deixa que tudo corra a “revelia” das ruas e o resultado, ela noticia no momento seguinte como se indignada:
 
- ACABOU EM PIZZA O JULGAMENTO DO MENSALÃO!
 

O povo já devia estar nas ruas exigindo do Supremo sua suprema autoridade, sua imparcialidade, sua obrigação para com a ética e a moral desta nação.

 
Está nas mãos e na consciência dos Supremos Juíses,  Senhores da razão, promover a ética e a moral;  elevar a confiabilidade do povo brasileiro na famigerada justiça, ou manter a vergonhosa trajetória da desonra nacional.

 
OS  SUPREMOS JUIZES BRASILEIROS;
ESTA PODE SER A NOSSA CARA A NOSSA ALMA
E A NOSSA CONSCIÊNCIA
                Min. Joaquim Barbosa       -                Min. Rosa Weber


                          Min. Cézar Peluso        -                Min. Ayres Brito

                   Min. Gilmar Mendes         -    Min. Carmem Lúcia

                          Min. Luis Fux              -             Min. Dias Toffoli

                      Min.  Celso Melo          -           Ricardo Liwandowski

Min. Marco Aurélio

 
É a honra da Nação, do povo, dos réus ou a honra dos excelentissimos juízes que estará em julgamento?