PERVERSIDADE: O NOME DA "ROSA"
Revolta, indignação, repulsa foram alguns dos sentimentos que me invadiram, ao tomar conhecimento, através da Imprensa, do volume de dinheiro recebido por Rosalba Ciarlini, desde que assumiu o cargo de governadora do Rio Grande do Norte, ou seja, mais de 20 milhões por dia. Verificando-se o caos que impera no Estado, não dá para entender os motivos pelos quais essa criatura ainda não realizou alguma coisa que valha o sacrifício de tê-la como representante do povo potiguar.
Desde que assumiu o comando do Estado, Rosalba Ciarlini mantém o mesmo discurso de que herdou uma massa falida; que precisa colocar as contas em ordem; que precisa respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, entre outras lamúrias do gênero. Valendo-se desse discurso já bem desgastado, não promoveu qualquer melhoria no Estado e ainda permitiu que o caos se agravasse nas áreas da Saúde, Educação e Segurança, o que a deixa com uma rejeição estimada em mais de 90% nas pesquisas de opinião pública, o que é muito bem merecido.
Parece piada, mas é a pura verdade: os policiais militares do Rio Grande do Norte são obrigados a pagar pela farda, pelas armas e pela munição que usam enquanto desempenham suas funções, assim como também são obrigados a pagar todo o custo pelos cursos de especialização realizados em outros Estados do País, para o bom desempenho do seu trabalho.
O RN tem em suas fileiras, policiais capacitados, competentes e muito bem treinados para solucionar casos de sequestros como o de Popó Porcino, por exemplo, perseguição de contrabandistas nas regiões de Caatinga do Nordeste; no desarmamento de bombas; e no salto de paraquedas, entre outros. Cada curso desses não custa menos de 10 mil reais. Mas não é o Governo Estadual quem paga a despesa para o treinamento dos policiais; todo o custo pelo aprendizado é bancado pelo próprio policial, que ainda amarga a desdita de receber salários e diárias em atraso.
As mulheres são reconhecidas na história, por sua capacidade de organização e planejamento, entre outras qualidades. Também são consideradas como o sexo frágil devido à sensibilidade aguçada, à sua preocupação em executar com esmero suas atividades e, em especial, por sua preocupação em não ferir seu semelhante. Rosalba Ciarlini, porém, não parece pertencer a esse clube. A sua falta de atitude e de sensibilidade só pode ser definida por uma palavra: PERVERSIDADE.
A história, aliás, está repleta de casos mostrando que o poder torna as pessoas cruéis e perversas. Dentre estas podemos destacar a condessa húngara, Elizabeth Báthory de Ecsed que entrou para a história como uma das soberanas mais diabólicas, cruéis e obsecadas pela beleza de que se tem conhecimento. Ela foi acusada de torturar e matar dezenas de jovens do seu reino. Acreditava que banhando-se no sangue das jovens donzelas, poderia permanecer jovem e bela por toda a eternidade.
Agripina Jovem, irmã de Calígula, tornou-se imperatriz ao casar com seu tio, Cláudio. Ela já tinha um filho, Nero, do seu primeiro matrimônio com Domício. Convenceu Cláudio a adotar o menino como se fosse seu. Nero, então, tornou-se herdeiro e sucessor de Cláudio. Para tornar possível a ascensão de Nero, Agripina planejou a morte do marido e tio por envenenamento. Nero assume o trono e, ironicamente manda matar sua mãe.
Delphine LaLaurie, uma socialite de grande destaque em Nova Orleans, entrou para a história por tentar reproduzir as experiência do Dr. Frankenstein. Os bombeiros chegaram a sua casa para conter um incêndio e ficaram horrorizados com a descoberta: vários escravos se encontravam acorrentados e amputados no sótão da casa. Alguns tinham bocas costuradas e sexos trocados. Relatos afirmam que ela queria transformar um dos escravos em caranguejo.
No RN não existem relatos de execução de pessoas, mas a crueldade e a perversidade como os servidores e a população do Estado veem sendo tratados, coloca Rosalba Ciarlini numa posição de destaque entre as mulheres mais perversas da história.