Ponto sem retorno
Estão lançados os nomes que concorreram à prefeitura de Jacobina em 2012: Valdice Castro, atual prefeita; Rui Macedo, antecessor de Valdice no cargo; e o deputado federal Amauri Teixeira. O futuro de Jacobina estará em jogo mais uma vez, e mais uma vez o controle remoto do destino vai estar em nossas mãos.
Espero sinceramente, que tenhamos uma campanha limpa, sem ataques pessoais. Com propostas claras e objetivas para sanar os inúmeros problemas que assolam nossa linda cidade. Sem a demagogia e a falta de conteúdo de pleitos anteriores.
Tomara, que desta vez, deixemos de lado os curraizinhos eleitorais, os votos por pequenos favores, para dar lugar a algo maior. Jacobina está definhando, encolhendo; está ficando sem rumo, sem futuro.
Não temos espaços de lazer para a família, para os jovens. Nosso potencial turístico não é explorado, e pior, é renegado. Nossa saúde pública é um caos sem precedentes, falta médicos, serviços básicos, sem contar as filas na madrugada em postos de saúde e hospitais para ser atendido ou marcar um exame. Isto para se ater aos problemas mais visíveis. Antes que uma crítica a atual administração, também é para as anteriores, e por que não para o povo jacobinense, inerte ante esta situação.
Parece que o Poder Público acomodou-se por ter uma mineração em seu território e não busca criar e atrair novas frentes de trabalho. Trabalha-se na mineração já citada, em algum cargo público ou no comércio; muito pouco para uma cidade da importância histórica que tem a ‘cidade do ouro’. E quando o ouro acabar? Pode demorar, mas vai acontecer.
Não importa a sigla: PT, PP ou PMDB; o que importa é o futuro desta terra payaya. Afinal, é esta a cidade em que vivemos, envelheceremos, veremos nossos filhos crescerem. Que cidade nós deixaremos de herança para eles? Outubro vem aí, mas o futuro é agora. A vida não costuma esperar e muito menos perdoar os mesmos erros.
Henrique Aragão
Pai, marido, cidadão, filho de minha mãe e desta terra